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A Prefeitura de Suzano, por meio da Vigilância Sanitária e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social, se reuniu com representantes de imobiliárias vinculadas à Associação dos Corretores de Imóveis de Suzano (Acoris) na última terça-feira (29), no centro da cidade, para buscar meios de combater a instalação clandestina de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) e de demais comunidades terapêuticas em locais alugados.
Aproximadamente 50 pessoas participaram do encontro. Entre os presentes estavam o secretário de Desenvolvimento e Assistência Social, Geraldo Garippo; o diretor da Vigilância Sanitária, Mauro Vaz; o presidente da Acoris, Ademilson Bernardes; e as autoridades sanitárias de Suzano Mariana Canhoto e Letícia Jungers.
A administração municipal explicou que o objetivo é, em vez de receber denúncias de locais que são irregulares e que praticam maus-tratos contra os idosos e demais pessoas lá internadas, impedir que este tipo de estabelecimento ilegal seja instalado e evitar que ações como essas ocorram, motivando seu posterior fechamento.
De acordo com Mauro Vaz, este é o primeiro passo da chamada “tolerância zero” para esse tipo de clínica que se instala em imóveis e executa um trabalho irregular em Suzano. “Estamos colocando esse projeto em ação e não trabalhar somente com a denúncia, mas atingir o começo da situação, que é a instalação da clínica. Esta reunião foi o primeiro passo para colocar isso em prática e orientar os proprietários de imobiliárias sobre o fato de que alguns imóveis estão sendo alugados para essa finalidade”, disse ele.
Ainda segundo ele, os prestadores de serviço não sabiam da situação. “Os corretores não tinham conhecimento dessa prática e se mostraram bastante sensibilizados. Esperamos que isso possa repercutir entre o segmento e que algum mecanismo seja criado para que documentos que comprovem a legalidade da entidade sejam pedidos para a formulação do contrato de aluguel”, completou o diretor.
O secretário Geraldo Garippo afirmou que são vários os trabalhos necessários após o fechamento de uma instituição terapêutica ou ILPI irregular. “A responsabilidade de promover o encaminhamento das pessoas internadas quando o espaço é fechado é dos responsáveis pelo local. Ocorre que muitas vezes eles não estão lá quando há denúncia. Então, realizamos um trabalho de localização da família ou encaminhamento para o sistema público de saúde em caso de necessidade”, apontou.
O diretor da Vigilância Sanitária completou que o próximo passo será também ter a mesma conversa com os proprietários dos imóveis. “Vamos procurá-los e explicar as irregularidades. Além do funcionamento clandestino da clínica, por muitas vezes, o espaço alugado sofre deterioração e acumula dívidas de aluguel e contas de consumo. Queremos também que eles consultem a Vigilância Sanitária para verificar se aquela comunidade terapêutica que pretende ser instalada na propriedade está regular”, finalizou Vaz.
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