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Empréstimo Consignado do INSS: Caixa retoma crédito com juros abaixo do teto



Após a redefinição e anúncio do governo federal sobre o novo teto de juros do Empréstimo Consignado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), diversos bancos retomaram a concessão de crédito nesta modalidade.



Na última sexta-feira (31), o governo anunciou orientações sobre a aplicação do novo limite da taxa de juros do empréstimo para 1,97% no Diário Oficial da União. O teto já havia sido antecipado pelo Ministério da Previdência e INSS na quinta (30).



A nova taxa de juros foi aprovada por 11 integrantes, teve três abstenções (todos de entidades ligadas aos bancos) e um voto contrário (do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos).



A Caixa Econômica Federal, por exemplo, retomou a concessão do empréstimo consignado do INSS na sexta-feira. O banco vai operar o crédito com juros de 1,87% ao mês, sendo o único a oferecer crédito abaixo do limite aprovado em reunião do CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social) na última terça (28).



Outras instituições como o Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Santander, C6, Mercantil, PagBank, Daycoval e Pan divulgaram que também retomaram o consignado do INSS e, além da Caixa, apenas Itaú, Bradesco, C6 e Mercantil divulgaram as taxas de juros que estão operando – todos estão a 1,97%.

No cartão de crédito e de benefícios, os bancos divulgaram que a taxa de juros é de 2,89% ao mês, seguindo o limite estipulado pelo CNPS.

Entenda o caso

As instituições haviam interrompido o Empréstimo Consignado do INSS após o governo anunciar uma redução na taxa de juros de 2,14% para 1,70%, ao mês, em decisão aprovada pelo conselho no dia 13 de março.

De acordo com estimativas feitas pelo setor financeiro, ao oferecer empréstimos consignados para aposentados e pensionistas com taxa de juros de 1,70% ao mês, os bancos teriam um prejuízo com a concessão dos empréstimos.

A taxa de 1,97% ao mês foi proposta pelo governo em reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os ministros Carlos Lupi (Previdência), Fernando Haddad (Fazenda), Luiz Marinho (Trabalho), e a secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior.

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