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MOGI DAS CRUZES

Câmara de Mogi das Cruzes aprova Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2023



A Câmara Municipal de Mogi das Cruzes aprovou, em sessão realizada na terça-feira (6), o Projeto de Lei nº 127/2022, de autoria do prefeito Caio Cunha (PODE), que apresenta a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2023.



Segundo a proposta, em anexo que trata da Descrição dos Programas, Metas e Custos, a Secretaria Municipal de Finanças de Mogi das Cruzes ficará responsável pela reserva de imprevisto, estimada em R$ 67.101.874,96.



O Projeto informa que programas para geração de emprego e renda serão mantidos pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação com recursos estimados em R$ 13.686.772,61. Entre as iniciativas da área, estão relacionadas ações como as seguintes:



  • Novos cadastros no Mogi Conecta;
  • Formalização de feirantes;
  • Capacitação de feirantes;
  • Startups incubadas;
  • Empréstimos efetivados.

O Programa Educa Mogi, que será gerenciado pela Secretaria Municipal de Educação, receberá R$ 455.824.376,93. Para a área de ensino, estão pré-definidas as seguintes metas:



  • Universalizar o acesso a creches e pré-escolas;
  • Ampliar a formação técnico-profissional;
  • Capacitação de professores.

Um dos destaques da LDO é o Programa Cidade Inteligente, que ficará sob o gerenciamento da Secretaria de Gestão Pública. Nessa iniciativa, o projeto prevê a aplicação de R$ 18.610.086,49. Na prática, o projeto Cidade Inteligente terá como propósito agilizar os serviços públicos para cidadãos e empresas.

Para a Saúde, a LDO estabelece R$ 416.420.180,84, com as seguintes prioridades, a serem gestadas pela Secretaria Municipal de Saúde:

  • Ampliar a cobertura da saúde básica e preventiva;
  • Dar atenção especial à saúde da mulher;
  • Construir equipamentos de saúde da família;
  • Modernizar e ampliar as unidades básicas de saúde;
  • Garantir atendimento humanizado;
  • Ampliar a qualificação dos profissionais;
  • Modernizar exames de imagens e ambulatoriais;
  • Modernizar a atenção à saúde mental;
  • Minimizar o risco de epidemias e surtos.

O setor de Habitação, contará com reserva de R$ 5.169.778,09, com o objetivo de acelerar a regularização fundiária, reduzir o déficit habitacional e promover a urbanização de favelas.

A Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, receberá R$ 9.797.574,78, que devem ser distribuídos em atividades como:

  • Fomento do esporte de alto rendimento em várias modalidades;
  • Formação de atletas de base nos centros esportivos municipais;
  • Usar o esporte como ferramenta de desenvolvimento e integração social.

Para a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana, a previsão de investimentos é de R$ 82.695.789,57 com as seguintes prioridades:

  • Pavimentação;
  • Atendimento de demandas de poda de árvores;
  • Ampliação de áreas verdes;
  • Varrição Pública;
  • Preservação e Manutenção de Parques;
  • Tornar a Cidade mais aprazível.

Já a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, receberá R$ 6.642.749,19 para realizar as seguintes ações:

  • Fortalecer a cultura Mogiana;
  • Resgatar a história da Cidade;
  • Preservar e revitalizar o patrimônio e a memória locais;
  • Articular projetos de cultura à rede escolar;
  • Ampliar, descentralizar e difundir a arte;
  • Estruturar rede de parcerias intersetoriais;
  • Incentivar movimentos de cultura em áreas periféricas.

Para a Secretaria Municipal de Assistência Social, a LDO aloca R$ 30.430.902,22 para o Projeto Mogi Acolhedora, que realiza ações integradas para desenvolver uma Cidade mais inclusiva. Ainda para a mesma pasta, o Projeto designa R$ 20.194.634,42 para a redução da pobreza.

Emendas Parlamentares

A Comissão Permanente de Finanças e Orçamento apresentou emenda modificativa à proposta da LDO. A alteração faz referência ao “caput” do artigo 36 e do artigo 37, que preveem a autorização do Poder Executivo para proceder à abertura de créditos adicionais, alterações orçamentárias e reprogramação entre elementos. Com a aprovação da emenda, os artigos 36 e 37 passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 36. Ficam o Poder Executivo e o Poder Legislativo autorizados a abrir créditos adicionais por decreto ou ato específico devidamente justificados, para a Administração Direta e lndireta, nos termos que dispõem a Lei Federal n° 4.320/1964, a Constituição Federal de 1988 e a Lei Orgânica do Município de Mogi das Cruzes dentro do limite de 15% (quinze por cento) do total da despesa fixada na lei orçamentária de 2023.”

“Art. 37. O Poder Executivo e o Poder Legislativo poderão, mediante decreto ou ato específico, remanejar. transpor, transferir ou utilizar, total ou parcialmente, as dotações orçamentárias aprovadas na lei orçamentária de 2023 e em créditos adicionais, em decorrência da extinção, transformação, transferência, incorporação ou desmembramento de órgão ou entidade, bem como de alterações de suas competências ou atribuições, mantida a estrutura funcional programática, expressa por categoria de programação, inclusive de títulos, os objetivos, os indicadores e as metas, assim como o respectivo detalhamento por grupos de natureza de despesa e por modalidade de aplicação.”

A vereadora Inês Paz (PSOL) também apresentou cinco emendas, que foram rejeitadas pelo Plenário. Confira a seguir quais foram elas:

  • Emenda com suplemento de R$ 1.012.246,37 destinado à valorização da cultura local;
    • Emenda que suprime R$ 300 mil à verba destinada a apoio ao gabinete e acrescenta ações e metas ao desenvolvimento sustentável da agricultura ecológica e familiar e ao programa Emprego e Renda;
    • Emenda que suplementa R$ 216 mil à verba da EJA (Educação de Jovens e Adultos), suprimindo o mesmo valor da verba de apoio ao gabinete;
    • Emenda que suplementa R$ 648 mil ao Auxílio Moradia, suprimindo o mesmo valor da reserva de contingência da Prefeitura;
    • Emenda que suplementa R$ 81.719.209 ao atendimento da atenção primária e suprime o mesmo valor da Publicidade e Divulgação

    Ao final da sessão, os parlamentares realizaram uma sessão extraordinária para fazer a segunda e última discussão e votação da LDO para 2023. Assim como na primeira sessão, o Projeto foi aprovado.

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