A Caixa prossegue, nesta sexta-feira (22), com o calendário do auxílio emergencial, que desde abril concedeu nove parcelas a brasileiros afetados economicamente pela pandemia do novo coronavírus.
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As cinco primeiras foram de R$ 600 e as quatro últimas de R$ 300.
Hoje a Caixa Econômica Federal vai liberar o benefício a 3,5 milhões de beneficiários que nasceram em outubro e se cadastraram no auxílio emergencial pelo site ou aplicativo ou são inscritos no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.
Os saques são referentes aos ciclos 5 e 6 do auxílio emergencial, cujos depósitos foram concluídos em dezembro. Isto significa que o dinheiro dessas parcelas já foi disponibilizado através do aplicativo Caixa Tem, para pagamentos de contas, compras pela internet e em algumas maquininhas credenciadas.
Calendário do auxílio emergencial 2021
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Ciclo 5
- Quem recebeu a primeira parcela em abril recebe a oitava parcela
- Quem recebeu a primeira parcela em maio recebe a sétima parcela
- Quem recebeu a primeira parcela em junho recebe a sexta parcela
- Quem recebeu a primeira parcela em julho recebe a quinta parcela
- Quem recebeu a primeira parcela em agosto recebe a quarta parcela
Ciclo 6
- Quem recebeu a primeira parcela em abril recebe a nona parcela
- Quem recebeu a primeira parcela em maio recebe a oitava parcela
- Quem recebeu a primeira parcela em junho recebe a sétima parcela
- Quem recebeu a primeira parcela em julho recebe a sexta parcela
- Quem recebeu a primeira parcela em agosto recebe a quinta parcela
Bolsa Família
Quem é do Bolsa Família recebeu de acordo com o mesmo calendário do programa nacional de renda. O último pagamento da nona e última parcela do auxílio emergencial a este público foi realizado no dia 23 de dezembro.
Como eles recebem pelo mesmo cartão do Bolsa Família, as parcelas são liberadas para saque imediatamente.
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Prorrogação do auxílio emergencial
Apesar do governo federal já ter sinalizado que não pretende prorrogar o auxílio emergencial, seu calendário ainda pode ser ampliado no congresso, seja através de Projetos de Lei ou de alteração de Medida Provisória.
O PL 5.495/2020, de autoria dos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Esperidião Amin (PP-SC), propõe estender o auxílio emergencial e prorrogar o estado de calamidade pública até o fim de março de 2021. Pela proposta, o valor do auxílio seria de R$ 300 ou R$ 600, conforme a condição do beneficiário.
Já o PL 5.494/2020, dos senadores Rogério Carvalho (PT-SE) e Paulo Rocha (PT-PA), estende o pagamento do auxílio emergencial durante todo o primeiro semestre de 2021. Por esse projeto, o valor da ajuda seria de R$ 600, pelo menos, e também incluiria trabalhadores da cultura e agricultores familiares.
O PL 2.928/2020, da senadora Zenaide Maia (Pros-RN), propõe a ampliação do calendário do benefício por cinco meses, como medida de enfrentamento da crise.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), por sua vez, sugeriu que o Congresso Nacional seja convocado de forma extraordinária para analisar a Medida Provisória (MP) 1.000/2020 que prorroga o auxílio emergencial até o fim de 2020 e alterar o texto para ampliar o prazo do auxílio por mais três ou seis meses.
Candidato à presidência da Câmara dos Deputados apoiado por Jair Bolsonaro, o deputado Arthur Lira (PP-AL) admitiu, em entrevista coletiva no último dia 18, que, dependendo da aprovação do Orçamento 2021, o governo federal poderá pagar mais algumas parcelas do auxílio emergencial em 2021.
“Penso que, com Orçamento [aprovado], dependendo do valor e do prazo [do benefício] e respeitando o teto de gastos, tenhamos possibilidade de fazer um auxílio, até que se vote um novo programa permanente [de renda mínima, como o Bolsa Família]”, afirmou Lira.