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Arujá registra primeiro caso confirmado de coronavírus

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A cidade de Arujá registrou, nesta quinta-feira (19), seu primeiro caso confirmado de coronavírus. A informação foi divulgada pelo Condemat (Consórcio de Desenvolvimento do Municípios do Alto Tietê), que não forneceu mais detalhes sobre o paciente.


Com isto, o Alto Tietê registra agora quatro casos confirmados de COVID-19, sendo dois em Ferraz de Vasconcelos, um em Mogi das Cruzes e um em Arujá. Vale ressaltar, porém, que embora esteja sendo tratado como caso confirmado, a paciente de Mogi ainda aguarda o resultado da contraprova por parte do Instituto Adolfo Lutz.

A última atualização do Condemat, divulgada na tarde desta quinta, aponta que o Alto Tietê conta, no momento, com 231 casos suspeitos, o que representa um aumento de 41% em apenas um dia, visto que, até a última quarta (18), eram 168 casos suspeitos na região.


O município do Alto Tietê com o maior número de suspeitas é Suzano, com 52; seguido por Itaquaquecetuba, com 51; e Mogi das Cruzes, com 45. Na sequência vêm Poá com 22; e depois Ferraz de Vasconcelos e Santa Isabel , com 19 cada. A cidade de Arujá tem 17 casos suspeitos. Já Guararema tem 2, ao passo que Biritiba-Mirim e Salesópolis têm apenas um cada.


Confira abaixo o levantamento dos dados informados pelas Vigilâncias Epidemiológicas dos municípios ao Condemat entre 15h e 17h desta quinta, incluindo as cidades de Guarulhos e Santa Branca, que não integram o Alto Tietê mas também fazem parte da região de abrangência do consórcio.

MunicípioCasos Notificados Casos suspeitosCasos descartadosCasos confirmados 
Arujá191711
Biritiba-Mirim1100
Ferraz de Vasconcelos211902
Guararema2200
Guarulhos284249314
Itaquaquecetuba535120
Mogi das Cruzes544581
Poá222200
Salesópolis1100
Santa Branca0000
Santa Isabel191900
Suzano6452120
TOTAL542480548

De acordo com o Condemat, a atualização dos dados tem sido uma dificuldade relatada pelas Vigilâncias Epidemiológicas dos municípios. Isso porque a inserção das informações no sistema estadual não acompanha a evolução dos casos nos municípios, principalmente nas notificações de pacientes atendidos fora do seu domicílio e nas confirmações.

Há, ainda, a demora na liberação dos resultados dos exames, o que só aumenta a lista de casos suspeitos. Por conta disso, o Estado começou a habilitar outros laboratórios para dar maior vazão à demanda.

“O Estado está mudando o critério para diagnóstico, com prioridade de exames para casos graves internados, o que compromete a apresentação de um quadro epidemiológico mais seguro. Por isso, executar as medidas preventivas não-farmacológicas é fundamental para evitar o vírus circulante. Diante dessa questão laboratorial, associada com a dificuldade de aquisição de insumos e a falta de referência dos leitos de UTI, temos um cenário nada favorável”, afirma a coordenadora da Câmara Técnica de Saúde do Condemat, Adriana Martins.

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