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MOGI DAS CRUZES

Servidores voltam a rejeitar proposta salarial da Prefeitura de Mogi das Cruzes e podem entrar em greve

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Em votação realizada pelo SINTAP (Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública Municipal de Mogi das Cruzes e Guararema), na última quinta-feira (21), os servidores públicos municipais voltaram a rejeitar a proposta de reajuste salarial apresentada pela Prefeitura Municipal.


Segundo o SINTAP, compareceram à assembleia cerca de 395 servidores, sendo que 65 (16,45%) votaram a favor da proposta da Prefeitura, enquanto 330 (83,55%) se posicionaram contra.

O índice de correção apresentado pela administração municipal foi de 3,15%, baseado no Fipe-IPC (Índice de Preços ao Consumidor). Já a categoria pede reajuste de 5,64%, sugerindo a aplicação em duas parcelas: 3,5% agora e 2,14% em janeiro; além de extensão do vale-alimentação e vale-refeição para mais servidores; e transposição de regime para mais de 1.000 servidores regidos pela CLT.

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“O SINTAP já informou ao gestor municipal sobre a decisão da categoria com base no resultado da votação. Também solicitou a abertura com urgência de nova rodada de negociação com o intuito de tornar a oferta da Prefeitura mais atrativa aos servidores, visto que se a lei eleitoral começar a vigorar, não será permitido estabelecer vantagens ou aumento na remuneração para a categoria por parte da Administração Municipal”, diz o sindicato.


Os servidores públicos municipais estão em estado de greve desde o último dia 11. O instrumento alerta o governo de uma iminente paralisação. Já no último dia 14, os servidores realizaram uma manifestação em frente ao prédio sede da Prefeitura.

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Os representantes do sindicato discutem a possibilidade de realizar uma nova assembleia nesta segunda-feira (25) para definir se o status será de greve ou não, já que a proposta da gestão municipal foi reprovada.

“O SINTAP aguarda um posicionamento da Administração Municipal e espera que a mesma esteja empenhada em evitar uma paralisação, isso não seria viável principalmente para a sociedade mogiana. Porém, caso não tenha diálogo, o gestor municipal terá que conviver com o movimento paredista”, conclui o sindicato.

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A Prefeitura de Mogi das Cruzes afirma que, nos últimos três anos, além de conceder aumento real no dissídio, corrigiu “injustiças históricas” e realizou diversas ações para valorizar o servidor, “as quais geraram impacto financeiro considerável aos cofres públicos”. Ainda segundo a administração municipal, no momento, não há espaço orçamentário e financeiro para atender as exigências apresentadas.

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