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MOGI DAS CRUZES

Servidores públicos de Mogi rejeitam proposta salarial da Prefeitura e entram em estado de greve



A proposta de reajuste salarial apresentada pela Prefeitura de Mogi das Cruzes foi rejeitada pelos servidores públicos municipais em assembleia realizada na última sexta-feira (9) pelo SINTAP (Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública Municipal de Mogi das Cruzes e Guararema).



Segundo o sindicato, o índice de correção apresentado pela administração municipal foi de 3,15%, baseado no Fipe-IPC (Índice de Preços ao Consumidor), enquanto a categoria pede reajuste de 5,64%, sugerindo a aplicação em duas parcelas: 3,5% agora e 2,14% em janeiro.



O sindicato pleiteia, ainda, extensão do vale-alimentação e vale-refeição para mais servidores; e transposição de regime para mais de 1.000 servidores regidos pela CLT.



Nesta segunda-feira (11), os servidores entraram em “estado de greve”, instrumento político que avisa o governo de uma iminente paralisação, além de alertar sobre a insatisfação da categoria com as condições de trabalho e negociações.



O SINTAP planejou, ainda, a realização de dois atos: um nesta quarta-feira (13), com os servidores comparecendo à sessão ordinária da Câmara de Mogi das Cruzes, que se inicia às 15h; e outro na quinta (14), com manifestação em frente à Prefeitura, às 16h, e passeata pelas ruas da cidade, às 18h.

“No momento, a categoria aguarda que a Gestão Municipal emita algum parecer sobre a situação, esperando que seja uma via amigável para um acordo proveitoso para ambas as partes. A greve será a última alternativa”, diz nota divulgada pelo SINTAP.

A Prefeitura de Mogi das Cruzes foi procurada pela reportagem para comentar o caso e enviou a seguinte nota:

“Conforme reconhecido pela própria diretoria do Sindicato, a atual gestão historicamente foi a que mais investiu nos servidores. 
Ao longo dos três últimos anos, além de aumento real no dissídio,  injustiças históricas foram corrigidas e diversas ações implementadas para valorizar o servidor, as quais geraram impacto financeiro considerável aos cofres públicos.
No momento, não há espaço orçamentário e financeiro para atender as exigências apresentadas. Ainda assim, mantemos o diálogo aberto para que entendam e relembrem os avanços alcançados nos últimos três anos”.

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