A Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) vem pressionando a Prefeitura Municipal para que libere, ao menos ao longo desta semana, o sistema de drive-thru que havia sido planejado em alguns pontos comerciais da cidade para viabilizar a atividade dos estabelecimentos durante a fase emergencial da quarentena. O objetivo da entidade é apoiar os comerciantes nos dias que antecedem a Páscoa e que costumam favorecer o aumento nas vendas de diversos segmentos.
O sistema de drive-thru em Mogi das Cruzes começou a funcionar no dia 16, somente no Centro, depois foi estendido para Braz Cubas e, por fim, ampliado para todas as vagas de Zona Azul da cidade. Entretanto, no dia 22, com a regressão do município para a ‘fase crítica’ da quarentena, determinada pela Prefeitura, o drive-thru passou a ser permitido apenas para atividades consideradas essenciais (supermercados, farmácias etc.).
“Enviamos um ofício à Secretaria Municipal de Desenvolvimento e ao Gabinete do Prefeito pedindo esta alteração. A Páscoa é uma data importante de vendas para diversos segmentos, não só para o setor de alimentação. Acreditamos que o drive-thru é uma alternativa viável para apoiar o comércio, sem comprometer os esforços para conter o aumento de casos de Covid-19”, disse a presidente da ACMC, Fádua Sleiman.
Na última terça-feira (23), Fádua esteve reunida com vereadores de Mogi das Cruzes para pedir apoio do Legislativo na liberação do drive-thru, além de outras medidas como o retorno do município para a ‘fase emergencial’ do Plano SP, seguindo as mesmas medidas adotadas pelas demais cidades do Alto Tietê.
Crédito
A partir desta quarta-feira (31), o Banco do Povo disponibilizará uma nova linha de crédito emergencial para apoiar os empreendedores atingidos pela crise causada pela pandemia de Covid-19. O serviço é uma parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Mogi das Cruzes.
“Esta conquista vem em um momento importante, mas pedimos mais ações do poder público para atravessar este período em que estabelecimentos tiveram que diminuir seu ritmo ou até mesmo manter as portas fechadas”, afirmou a presidente da ACMC.
A linha emergencial é voltada para empreendedores formais (MEI, ME, EPP, LTDA e EIRELI) sem restrições de crédito junto ao Serasa e que realizaram cursos do Empreenda Rápido, do Sebrae. Os valores podem ser solicitados até o dia 30 de junho por quem atua em setores considerados vulneráveis às restrições sociais (veja a lista no fim da matéria).
O limite de crédito é de R$ 10 mil e o empréstimo terá carência de 180 dias. O prazo de pagamento é de até 36 meses, com juros de até 0,35%, 1% de Tarifa de Sustentabilidade do Fundo (TSF) no ato e Fundo de Aval (FDA).