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A Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) está pedindo alternativas à Prefeitura Municipal para que os estabelecimentos comerciais possam continuar atendendo a população durante a ‘fase crítica’ da quarentena, anunciada pelo prefeito Caio Cunha na última sexta-feira (19).
Na nova classificação, que começa na segunda (22) e inicialmente vai durar por 10 dias, a circulação de pessoas nas ruas ficará proibida 24 horas por dia, sendo permitido sair somente para ir ao supermercado, farmácia ou emergências. Além disso, o esquema de drive-thru disponibilizado para o comércio no centro de Mogi ficará suspenso.
As medidas adicionais trouxeram preocupação à Associação Comercial. “Queremos que a Prefeitura ofereça alternativas para os comerciantes enfrentarem esta fase. O serviço de entrega está sendo importante para que os estabelecimentos comerciais continuem atendendo a população e fazendo suas vendas. Enfrentamos o pior momento desde o início da pandemia, muitos empresários estão com dificuldades para manter a folha de pagamento e estão tendo que demitir”, afirmou a presidente da ACMC, Fádua Sleiman.
A presidente acrescentou que a associação tem buscado dialogar com a Prefeitura para encontrar medidas que auxiliem o comércio. “Conquistamos as vagas de Zona Azul para realizar o drive-thru e em reunião com o prefeito Caio Cunha, solicitamos que este atendimento de retirada de mercadorias fosse mantido nesta fase crítica, o que não aconteceu, mas é extremamente essencial. O comércio está seguindo todos os protocolos sanitários para manter a segurança dos clientes e colaboradores. A decisão individual de Mogi segue na contramão da postura adotada pelas outras cidades, o que fragiliza ainda mais nosso comércio”, afirma ela.
Na fase crítica, os comércios não essenciais de Mogi das Cruzes, como lojas, shopping, bares, restaurantes e lojas de material de construção, só podem manter a vendas por delivery. “Não são todas as lojas que contam com o serviço de entrega, e neste momento delicado, nem todos os empreendedores, especialmente os pequenos, têm como investir”, diz Fádua, que também alegou dificuldade na interpretação das regras anunciadas, principalmente quanto à fiscalização.
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