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O substituto do secretário de saúde de Mogi das Cruzes, Zeno Morrone, já foi definido pela Prefeitura. Será William Harada, que atualmente é secretário municipal de finanças e, a partir de janeiro, passará a acumular ambas as funções.
A informação foi confirmada pelo prefeito Caio Cunha durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (20), para prestação de contas da gestão em 2022.
Zeno deixará o comando da pasta da saúde no fim deste mês, após ter pedido exoneração. Segundo Caio Cunha, o secretário já havia o avisado há algum tempo sobre a necessidade de deixar o cargo. “A secretaria de saúde é muito pesada e, para um médico, é dedicação exclusiva. Você não consegue fazer outra coisa profissional, talvez nem da vida, como secretário de saúde, porque é uma dedicação intensa”, afirmou o prefeito.
Para comandar a pasta, Harada contará com o apoio da secretária-adjunta Rosângela Débora da Cunha, mais conhecida como Dra. Nenê. “A escolha do William Harada e da Dra. Nenê é para continuar o processo de reorganização da saúde de Mogi. O William tem um perfil muito mais administrativo, muito mais financeiro, mas com larga experiência na saúde por conta de Itaquá e a Dra. Nenê é uma médica, sabe tudo de saúde e de como funciona a saúde de Mogi”, disse Caio Cunha, fazendo referência ao fato de Harada já ter sido secretário de saúde de Itaquaquecetuba, ao mesmo tempo em que exerceu a função de secretário de finanças no município.
Maternidade municipal
Com relação à Maternidade Municipal de Mogi das Cruzes, que seria inaugurada em Braz Cubas, o prefeito Caio Cunha voltou a dizer que o prédio deve acabar se tornando um outro equipamento de saúde, voltado ao atendimento não só da mulher, como também das crianças.
“Nós vamos fazer da Maternidade um complexo de saúde da mulher e da primeira-infância. Desde os exames, as pequenas cirurgias que tem que fazer, o atendimento ginecológico, programa de pré-natal, planejamento familiar, tudo vai ser ali. A mulher pode ainda ter o parto lá”, explicou Caio Cunha. “E junto com isso também vai ter o atendimento da primeira-infância, ou seja, os primeiros atendimentos de uma criança”, acrescentou ele, dizendo que o objetivo é acompanhar os três primeiros meses da criança, garantindo um desenvolvimento mais saudável em uma das fases mais delicadas da infância.
O prédio da Maternidade começou a ser construído em novembro de 2019, durante a gestão do então prefeito Marcus Melo (PSDB), e está pronto desde abril, no entanto, o município ainda não conta com verba disponível para colocá-lo em operação.
Em junho deste ano, o governador Rodrigo Garcia esteve em Mogi das Cruzes para anunciar o repasse de R$ 9 milhões para equipar a futura Maternidade Municipal. No entanto, segundo o Caio Cunha, ainda não há um convênio com o Estado para custear os atendimentos que a unidade teria que realizar, o que demandaria cerca de R$ 4 milhões por mês.
De acordo com o prefeito, o novo projeto é menos dispendioso. “Ele fica muito mais barato, gira em torno de R$ 2 milhões. É um custo alto ainda, mas muito mais barato que a Maternidade”, disse ele.
O novo complexo de saúde está previsto para o segundo semestre de 2023. “Ainda faltam alguns ajustes, não só projeto arquitetônico ou físico, mas no projeto de como ele vai funcionar. Isso para que depois a gente faça o chamamento público. Uma OSS [Organização Social de Saúde] que vai cuidar dessa unidade também”, explicou Caio Cunha.
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