A Vigilância Sanitária de Suzano iniciou, na última semana, uma série de reuniões para discutir como combater de forma mais abrangente o surgimento de clínicas terapêuticas clandestinas.
A ação tem como objetivo localizar clínicas que não têm CNPJ e nem autorização da Vigilância Sanitária para funcionar, além de não possuírem estrutura para atuar neste segmento, que preza pela recuperação de pessoas que estão vulneráveis e enfrentando problemas com álcool ou drogas.
De acordo com o coordenador da Vigilância Sanitária de Suzano, Mauro Vaz, o resultado dos encontros deve gerar uma maior fiscalização dos locais que não apresentam condições de prestar esse tipo de serviço. “Os estabelecimentos irregulares funcionam sem nenhum critério e estamos preocupados. Por isso, vamos envolver esses setores da prefeitura para que possamos intensificar as inspeções e fechar os espaços que não prestam um bom serviço”, disse.
Ainda segundo Mauro Vaz, a preocupação da existência destes lugares não é exclusividade da Vigilância Sanitária, mas de toda a administração municipal. “Por isso fizemos essa reunião na quarta-feira, e outras mais ocorrerão. Posso dizer que a primeira foi bem produtiva. Recebemos, em média, três denúncias por mês contra essas comunidades terapêuticas irregulares e esses encontros foram concebidos para podermos traçar os meios de como fazer a fiscalização de uma maneira mais eficiente”, afirmou ele.
De acordo com a Prefeitura de Suzano, a próxima reunião está marcada para acontecer nesta semana, porém, ainda sem data e local definidos.
Além da vigilância, também participam do encontro o departamento Jurídico da Secretaria Municipal da Saúde, a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) e a Secretaria Municipal de Assistência Social que está representando o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).
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