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A Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, por meio da Comissão Permanente de Obras, Habitação, Meio Ambiente, Urbanismo e Semae, se reuniu com o diretor do Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto), Marcelo Vendramini, na manhã desta sexta (16), para discutir temas relativos ao abastecimento de água e tratamento de esgoto da cidade e as dificuldades no serviço durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
A reunião foi dirigida pelo presidente da comissão, o vereador Carlos Lucareski (PV) e contou com a participação dos demais membros: Osvaldo Silva (Rep), Marcos Furlan (DEM) e Vitor Emori (PL).
Durante o encontro foram debatidos temas como falta a de água em alguns bairros da cidade, funcionamento dos novos reservatórios e parcelamento de dívidas ativas. O principal assunto, no entanto, foi a reivindicação de parte do comércio, que quer isenção nas tarifas mínimas de água e esgoto, dos estabelecimentos que foram impedidos de funcionar por conta da pandemia.
O diretor do Semae disse, no entanto, que há uma grande dificuldade em isentar essas taxas, uma vez que a renúncia de receita poderia gerar problemas para a autarquia com o Ministério Público e Tribunal de Contas. O desligamento temporário dos hidrômetros comerciais também é muito difícil, já que quem faz o serviço é uma empresa terceirizada, o que acarretaria custos para o Semae.
Os parlamentares ainda levantaram a dificuldade no abastecimento de água nos bairros mais afastados do centro, sobretudo aqueles localizados nos pontos mais altos da cidade. Vendramini afirmou que já foram construídas várias caixas de água nesses locais e que, em alguns meses, todas estarão funcionando.
“Foi uma reunião muito importante e produtiva para as duas partes, tanto para nós, que estamos em contato direto para a população quanto para o Semae, que recebeu as principais demandas e as necessidades do povo”, disse o vereador Vitor Emori (PL).