Novo capítulo no caso de doping envolvendo o ala Shamell, do Mogi Basquete. Um julgamento realizado na noite de quinta-feira (21), Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJDAD), em Brasília, confirmou a punição do jogador e, ainda, estendeu para o técnico Guerrinha e o auxiliar Danilo Padovani, que pegarão seis meses de suspensão. No entendimento do […]
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O time de Basquete Mogi das Cruzes, surgiu em 1995, após um acordo entre a empresa de celulose Report (antiga patrocinadora do time de Suzano) e o Clube de Campo de Mogi das Cruzes. Já no segundo ano de atividades, em 1996, participa pela primeira vez do Campeonato Brasileiro, terminando na sexta colocação do Campeonato Nacional de 1996. Ainda neste mesmo ano, veio a primeira grande glória da equipe. O Mogi, sob o nome de Mogi/Report/Eroles, conquistou o Campeonato Paulista, vencendo na final o tradicional time do Cougar/Franca. Na semifinal, havia batido o outro time francano, o Dharma/Yara/Franca.
O Clube tem sua sede em Mogi das Cruzes, São Paulo. No ano de 1997, o time mogiano chega às semifinais do campeonato nacional, perdendo para o campeão daquele ano, o Cougar/Franca. Em 1998, no Campeonato Nacional como Mogi/Report/Valtra, chega novamente aos playoffs, perdendo nas quartas para o Rio Claro, terminando a competição na quinta colocação. No Paulista de 1998, já como Mogi/Valtra Tratores, a equipe é vice-campeã paulista, perdendo a final para o Mackenzie/Microcamp/Barueri, de Oscar Schmidt, com uma sexta de três pontos no último segundo do quinto jogo feita por Paulinho Villas Boas, ex-jogador do time mogiano.
No ano de 2001, o time muda o nome para Mogi das Cruzes Basketball Clube com a finalidade de melhor gerir o projeto, se desvinculando assim do Clube de Campo. Em 2003, o Mogi Basquete faz uma parceria com o Corinthians, passando a ter o nome de Corinthians/UMC/Mogi. O time é mais uma vez vice campeão paulista, perdendo a final para o COC/Ribeirão Preto. Em 2004, o time fica em 4º lugar no Campeonato Brasileiro, perdendo nas semifinais para o campeão daquele ano, o Unitri/Uberlândia. Em 2005, no último ano em atividade, disputou o Campeonato Nacional.
Em 2011 o time do Alto Tietê é convidado a disputar o torneio Basketball Days, na Holanda. O Mogi das Cruzes chegou à final, mas foi derrotado pela equipe da casa, o Landstede Basketball. Neste torneio, teve dois jogadores premiados: o ala Guilherme Filipin e o ala-pivô Fernando Alvin. Já em 2012, o Mogi Basquete participa da Copa Brasil Sudeste e termina com o 3º lugar, o que credenciou a agremiação a participar da Supercopa Brasil, competição que levaria o campeão e o vice à elite do basquete brasileiro, o Novo Basquete Brasil. O Mogi sediou e foi campeão invicto da Supercopa Brasil 2012, vencendo os times do Palmeiras, Campo Mourão (PR) e Sport Recife (PE) na fase classificatória. Garantiu classificação ao NBB da temporada 2012-2013, vencendo o Lajeado (RS) na semifinal. Na final, derrotou o Palmeiras, que também já havia garantido sua vaga no NBB. No Campeonato Paulista de 2012, a equipe novamente se classifica aos playoffs, sendo derrotada mais uma vez pela equipe do Bauru.
Em 2015, após 12 anos, a equipe mogiana voltou a disputar uma final de Campeonato Paulista, mas ficou com o vice ao ser derrotada por São José por 2 X 1. Em 2016, o Mogi participou pela primeira vez da Liga das Américas. Os mogianos conseguiram a vaga por ser o segundo melhor brasileiro na Liga Sul-Americana (o Limeira tinha garantido a vaga na Liga das Américas 2016, mas encerrou suas atividades). O time teve boa participação e terminou em terceiro lugar ao bater o Flamengo na disputa do bronze.
Após o vice-campeonato paulista de 2015, o Mogi chegou novamente à final do estadual e depois de 20 anos conquistou o bi-campeonato paulista, batendo na decisão o rival Bauru por dois jogos a zero. Ainda na temporada 2016-17, o Mogi/Helbor conquistou de forma invicta o seu primeiro título internacional: a Liga Sul-Americana, depois de derrotar o Bahía Blanca da Argentina por 3 x 0 na decisão.