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MOGI DAS CRUZES

Prefeitura de Mogi prorroga suspensão das aulas presenciais até 6 de novembro

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A Prefeitura de Mogi das Cruzes, em reunião com o Comitê Gestor de Retomada das Atividades Econômicas, a Câmara Municipal e as secretarias municipais de Educação e Saúde, prorrogou na manhã desta quarta-feira (30) a suspensão das aulas presenciais nas redes municipal, estadual e particular até o dia 6 de novembro.


De acordo com a administração municipal, a medida atende a recomendação da Secretaria de Saúde e também é resultado da baixa taxa de prevalência da Covid-19 entre alunos e funcionários da rede municipal de ensino verificada na testagem feita na semana passada.

A Prefeitura de Mogi afirmou que apenas 4,2% dos alunos e 2,9% dos funcionários testados tiveram contato com o novo coronavírus. A testagem foi realizada entre 21 e 25 de setembro e participaram dela 3.749 alunos entre 0 e 14 anos da rede municipal de ensino; destes, 159 tiveram contato com o novo coronavírus, o que representa 4,2%. Entre os funcionários, foram feitos 1.410 testes, o que indicou uma prevalência baixa de 2,9%.


“O baixo índice representa um grande potencial de contágio para estes grupos, que também podem se tornar transmissores para familiares e, em especial, para aqueles que convivem com pessoas dos grupos de risco”, afirmou, em nota, a Prefeitura.

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Na reunião, a Secretaria de Saúde apresentou a situação da pandemia na cidade, que aponta queda no número de internações e óbitos. Dados da Prefeitura indicam que, na semana de 10 a 16 de agosto foram notificados 655 novos casos (além de 406 casos referentes a registros represados desde o mês de abril). Já na semana passada (20 a 27 de setembro), foram notificados 277 novos casos, o que representa uma queda de 57,7%. Saiba como andam as estatísticas do coronavírus em Mogi das Cruzes.

Segundo a administração municipal, a retomada das aulas neste momento poderia gerar uma circulação na cidade de 70 a 80 mil pessoas por dia na cidade, aumentando os riscos de contágio do novo coronavírus. Daqui duas ou três semanas, a Prefeitura fará uma nova avaliação sobre uma possível retomada.

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Protocolos sanitários

O Comitê Gestor disse que as metas de trabalho estipuladas pelo grupo foram cumpridas conforme as reuniões realizadas com as escolas desde agosto, como a construção do protocolo sanitário, que foi encaminhado ao Ministério Público (MP-SP) na semana passada.

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O protocolo atende os segmentos da educação infantil, ensino fundamental, EJA, ensino médio e ensino superior, abordando questões de distanciamento social, higiene pessoal e dos ambientes, comunicação entre a escola e as famílias, monitoramento de ausências e condições de saúde e notificações de casos suspeitos.

Segundo a administração municipal, o documento foi organizado de acordo com os decretos estaduais, a Resolução Estadual 61/2020 da Secretaria de Estado da Educação e o guia sobre a retomada das aulas feito pela OMS (Organização Mundial de Saúde), Unesco e Unicef.

Ao apresentar o documento às escolas de Mogi das Cruzes, a Prefeitura afirmou que recebeu onze e-mails com sugestões. Ao menos duas delas foram acatadas: a inclusão de uma seção sobre transporte escolar para facilitar o entendimento de escolas, que tenham transporte próprio ou terceirizadas e a elaboração de uma planilha que deverá ser preenchida para notificação de casos suspeitos de Covid-19 na escola.

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Volta às aulas em SP

No último dia 18, o governador João Doria anunciou as datas de liberação do retorno escalonado das aulas presenciais na rede estadual. Segundo ele, a retomada opcional das aulas poderá ser feita a partir do dia 7 de outubro para alunos do Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA) da rede estadual e partir de 3 de novembro para alunos do Ensino Fundamental, no entanto, depende da autorização das prefeituras, que são autônomas para decidir se vão ou não acompanhar o cronograma estadual.

Segundo o governo estadual, a reabertura das escolas em SP deverá respeitar limites máximos de alunos. Nas redes privadas e municipais, a educação infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental podem ter até 35% dos alunos por dia em atividades presenciais. Para os anos finais dos ensinos Fundamental e Médio, o limite máximo é de 20%. Na rede estadual, só é permitido o atendimento de até 20% em todas as etapas.

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