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MOGI DAS CRUZES

Em live com o prefeito de Mogi, governador fala sobre o fechamento do pronto-socorro do Luzia



O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, participou, na noite de segunda-feira (8), de uma live com o prefeito de Mogi das Cruzes, Caio Cunha. Na transmissão ao vivo, dentre outros assuntos, eles conversaram sobre o fechamento do Pronto-Socorro do Hospital Luzia de Pinho Melo.



O PS do Luzia foi fechado no início do ano passado, quando o hospital passou a funcionar com “portas fechadas”, recebendo somente pacientes dos serviços de urgência, como Samu e Bombeiros, além de casos mais graves encaminhados pelos municípios. O encerramento do atendimento no pronto-socorro, entretanto, acabou sobrecarregando o sistema de saúde em Mogi, tanto é que a Santa Casa de Misericórdia ameaçou não renovar o contrato do pronto-socorro com a Prefeitura este ano, alegando superlotação.



Ao justificar o fechamento do PS do Hospital Luzia de Pinho Melo, Garcia citou como exemplo o Hospital das Clínicas de São Paulo (HCSP), que tinha um pronto-socorro e foi fechado para que a unidade se tornasse referência em alta complexidade. “Os procedimentos nos prontos-socorros de alta complexidade, além de serem muito mais caros do que em uma UBS ou uma UPA, eles atrapalham o serviço preponderante do hospital, que é a alta complexidade. Por isso foi tomada a decisão, lá atrás, pela equipe de saúde de fazer esse fechamento e fazer a referência na região”, afirmou o governador.



Segundo Garcia, a estratégia para enfrentar a superlotação no sistema de saúde é abrir mais leitos na região. “O que eu estou sentindo aí em Mogi e em todo o Alto Tietê: nós precisamos abrir mais leitos. Então nós estamos trabalhando ali no hospital de Itaquá, melhorando o hospital de Guarulhos, o próprio Luzia pode passar eventualmente por ampliação. Nós precisamos abrir alguns leitos a mais. Nós estamos com aquele hospital de cirurgias ali em Suzano, que é uma retaguarda do HC, e está sendo aberto somente para cirurgias eletivas, para a gente tirar as filas, mas eu quero transformar aquele hospital no Hospital das Clínicas”.



“As pessoas que vivem em Mogi tem que entender que a gente cria um sistema de saúde na região. E esse sistema vai desde as UBSs das Prefeituras até as UPAs e depois aos hospitais do estado. Então é tudo referenciado. Não importa onde esteja o leito, o que importa é que tenha o leito. Às vezes tem que sair de Mogi e ir para Itaquá, de Itaquá para Mogi, às vezes de Guarulhos para aí. Ou seja, nós temos que fazer com que não falte atendimento à saúde para ninguém”, concluiu o governador.

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