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MOGI DAS CRUZES

Pronto-socorro do Hospital Luzia de Pinho Melo deixa de atender casos leves



O pronto-socorro (PS) do Hospital Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes, atenderá somente casos de média e alta complexidade a partir desta-segunda-feira (1).



A mudança no atendimento havia sido anunciada no final do ano passado e estava prevista para começar a valer em 15 de dezembro, no entanto, foi adiada com o objetivo de dar mais tempo tanto para a reorganização das redes de saúde neste momento de pandemia e de troca de administrações municipais, quanto para informar os pacientes sobre quais serviços de saúde devem ser procurados em cada tipo de situação.



Com isto, a partir de hoje, o Hospital Luzia de Pinho Melo, que é estadual, passa a funcionar com portas fechadas, o que significa que a unidade só receberá pacientes dos serviços de urgência, como Samu e Bombeiros, e os casos mais graves encaminhados pelos municípios.



“As cidades ficam com os casos mais leves, enquanto o Luzia passa a ter condições de potencializar o atendimento na média e alta complexidade para os pacientes da região”, explicou o prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi no fim de 2020, ocasião de adiamento das mudanças no hospital.



Para onde ir?

Com o objetivo de orientar e direcionar o público, a administração do Hospital Luzia de Pinho Melo está fazendo circular um comunicado que esclarece para onde se dirigir em cada caso. Confira abaixo as informações.

  • Consulta: atendimento de rotina como consultas, tratamentos, troca de sondas e curativos, medicamentos gratuitos, vacinas, acompanhamento médico e troca de receitas – Procure a UBS;
  • Urgência: atendimento para pressão e febre alta, troca de sondas para alimentação (enteral), fraturas, cortes, infarto e derrame – Vá até a UPA;
  • Emergência: acidentes com veículos, ferimentos por arma de fogo ou branca (com sangramento), acidentes por animais peçonhentos, fraturas, cortes, profundos, hemorragias, queimaduras, afogamento, insuficiência respiratória, infarto ou AVC, parada cardiorrespiratória ou intoxicações – Ligue para o Samu (192)
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Por Leandro Cesaroni

Jornalista graduado pela FIAM e pós-graduado em jornalismo cultural pela FAAP