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MOGI DAS CRUZES

Câmara de Mogi aprova lei que obriga farmácias a receber medicamentos e cosméticos vencidos

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Foi aprovado, na sessão ordinária de quarta-feira (19) na Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, o Projeto de Lei nº 118/2021, de autoria dos vereadores Edson Santos (PSD) e Fernanda Moreno (MDB), que obriga farmácias e drogarias a disponibilizar urnas receptoras para coleta de medicamentos e cosméticos com prazo de validade expirado.


Edson Santos afirmou que o objetivo é fazer com que os produtos sejam descartados de forma correta. “Nossa intenção é ajudar a população a descartar corretamente esses materiais. Além de um benefício enorme em termos de impacto ao meio ambiente, a medida é pedagógica, já que vai estimular o encaminhamento adequado desses produtos”, disse ele.

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“A falta de informação e de alternativas faz com que as pessoas, de forma rotineira, acabem por contaminar lagos, com alto poder de alteração do ecossistema. Isso provoca mutações e contaminações ambientais, expondo a gravíssimo risco toda a sociedade. O descarte responsável é muito importante e influencia na qualidade da água que consumimos”, afirmou Fernanda Moreno.


Com a aprovação, as farmácias e drogarias de Mogi das Cruzes ficam obrigadas a providenciar urna receptora de medicamentos e cosméticos inservíveis em local visível e de fácil acesso, acompanhada de uma placa ou cartaz com os seguintes dizeres: “Deposite aqui seu medicamento vencido ou não utilizado”. Os estabelecimentos terão 180 dias para adaptação a partir da publicação da lei.

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As farmácias e drogarias deverão acondicionar o conteúdo da urna receptora juntamente com o material a ser recolhido pelo serviço de limpeza pública com a classificação de resíduos de serviço de saúde.

Em caso de descumprimento da norma, serão aplicadas as seguintes punições:

  • Advertência e notificação para cessar a irregularidade, no prazo de 20 (vinte) dias para a primeira autuação;
  • multa de 20 (vinte) UFMs (Unidades Fiscais do Município) para a segunda autuação (R$ 4.153,00 em cotação deste ano);
  • a sanção financeira poderá ser cobrada em dobro (R$ 8.306,00 em valores de 2022) a cada nova reincidência, que virá acompanhada de intimação para cessar a irregularidade.
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A fiscalização e a aplicação das penalidades deverão ser exercidas pelas autoridades administrativas municipais competentes, que atuarão de ofício ou mediante denúncia.

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