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MOGI DAS CRUZES

Vereadores de Mogi rejeitam dois pedidos de cassação contra o prefeito Caio Cunha



A Câmara Municipal de Mogi das Cruzes rejeitou em sessão ordinária na tarde desta terça-feira (1), duas representações contra o prefeito da Cidade, Caio Cunha (PODE), que solicitavam a cassação do chefe do Executivo.



No primeiro caso, o líder comunitário, mecânico e ativista Silvio Aparecido Marques denunciou o suposto exagero da prefeitura em firmar contratos emergenciais para serviços como a coleta de lixo e a assistência funerária. Apenas a vereadora Inês Paz (PSOL) votou favorável à solicitação.



Apesar disso, o vereador Iduigues Martins (PT) disse acreditar na necessidade de abrir uma CEI (Comissão Especial de Inquérito) para discutir melhor o assunto: “Esse tema merece uma CEI. Essa é a Comissão adequada para a Câmara ir atrás dos fatos e levantar provas. Precisamos procurar esse caminho para dar uma resposta à sociedade”.



O vereador Bigêmeos (PSD) concordou com o petista: “Uma CEI pode ser positiva para a gestão, para tirar a nebulosidade que paira sobre o assunto. O serviço da Peralta é péssimo, e a população está nos cobrando”.



A formação da comissão também foi defendida pelo parlamentar Zé Luiz (PSDB). “A investigação é importante para dar solução aos problemas. Nosso papel é encontrar a saída. Só dá para avançar, quando se reconhece os erros”.

Também foi rejeitada a denúncia do jornalista Mario Berti Filho contra o vereador Juliano Botelho (PSB). Segundo Berti Filho, o vereador teria recebido cargos comissionados na Administração Regional de Cezar de Souza em troca de voto na composição da mesa diretiva, em eleição realizada em dezembro do ano passado.

Em entrevista no programa Radar Noticioso, da Rádio Metropolitana, na manhã desta quarta-feira (2), o vereador Botelho se defendeu da acusação, dizendo que seu voto para a eleição da mesa diretiva seguiu orientações do partido e de sua assessoria, e não do executivo municipal.

“Quando o prefeito Caio Cunha ganhou a eleição, a gente bateu um papo. Eu já era vereador e ele já era prefeito. A única coisa que eu falei para o prefeito foi: coloque alguém técnico na regional, que entenda os problemas da regional”, disse ele, acrescentando em seguida: “Se Botujuru e Cezar [de Souza] ficar desamparado, com muito buraco, essas coisas, as pessoas vão achar que sou eu”.

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