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Foram reabertas, nesta segunda-feira (18), as portas da Escola Raul Brasil, em Suzano, onde um massacre na última semana deixou 10 mortos. Neste primeiro dia, o colégio recebeu apenas funcionários e professores. Eles passaram por apoio psicológico com uma equipe multidisciplinar.
Alguns estudantes também passaram na escola para buscar os pertences pessoais deixados no momento da tragédia, além de reencontrar e confortar os professores e colegas.
Segundo a Seduc-SP (Secretaria de Educação do Estado de São Paulo) , cerca de 30 professores e dez funcionários de diversas áreas foram até a escola voluntariamente na manhã desta segunda para participar das atividades de acolhimento. Eles foram recebidos por equipes especializadas dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) da Prefeitura de Suzano, da Universidade de São Paulo (USP), de outras instituições, além de profissionais das Secretarias do Governo de São Paulo (Educação, Justiça, PGE, entre outros) que estão na escola para ajudar na superação dos traumas causados pelo massacre.
Neste momento de acolhida, as dinâmicas propostas vão desde atendimento psicológico individual e coletivo até rodas de conversa. De acordo com a Seduc-SP, o objetivo é criar entre os profissionais uma rede de apoio e cuidado mútuo, e ajudar os envolvidos a lidar com a dor da perda.
Já nesta terça-feira (19), a Escola Raul Brasil abrirá os portões para o retorno dos alunos. Serão realizadas atividades livres, oficinais, apoio psicológico, rodas de conversa, depoimentos e compartilhamento de boas práticas, entre outras atividades.
Alunos e profissionais de outras escolas estaduais de Suzano, como a EE Jandyra Vieira Cunha Barra, preparam cartazes com desenhos e cartas com mensagens de paz, amor, esperança, união, como forma de acolhimento aos que voltarão a frequentar a Raul Brasil.