A Prefeitura de Mogi das Cruzes inicia, nesta quarta-feira (1), a Operação Verão 2021/2022, voltada ao atendimento a urgências e emergências causadas pelas chuvas. A ação ocorre até o dia 31 de março e tem a participação de toda a estrutura da administração municipal, além de órgãos estaduais e empresas concessionárias.
De acordo com a administração municipal, durante o período da Operação Verão, o atendimento a urgências e emergências causadas pelas precipitações são prioridades para toda a estrutura da Prefeitura e órgãos de atendimento participantes. Além disso, o acompanhamento das áreas de risco também é intensificado.
O trabalho é coordenada pela Secretaria Municipal de Segurança, por meio da Coordenadoria de Defesa Civil, e conta com a participação de diversas secretarias municipais, do Samu, Semae, Guarda Municipal, Defesa Civil do Estado, Corpo de Bombeiros, Cetesb, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Estadual, Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), Tiro de Guerra, Sabesp, Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e da concessionária de energia elétrica EDP. Durante o mês de novembro, foram realizadas reuniões preparatórias com os órgãos envolvidos para discutir os detalhes dos trabalhos.
A Prefeitura afirmou que a Defesa Civil de Mogi das Cruzes mantém contato contínuo com a Defesa Civil do Estado, para o acompanhamento das condições climáticas e para o planejamento de ações a serem desenvolvidas. Além disso, neste ano, o Instituto Geológico (IG), do Governo do Estado, fez um levantamento sobre as áreas de risco em Mogi das Cruzes.
Ainda segundo a administração municipal, Mogi não possui áreas com risco iminente de deslizamento. As 12 áreas com este tipo de risco que existem atualmente são particulares e regularizadas. Elas são monitoradas periodicamente pela Defesa Civil durante todo o ano e os moradores são orientados. Este trabalho é intensificado durante o período da Operação Verão.
O trabalho de monitoramento também é feito nas 14 áreas com risco de inundação, que ocorre quando há o risco de um curso d’água extravasar seu leito, e nos locais em que podem ocorrer alagamentos. Nestes pontos, há o acúmulo de água, que escoa pelos sistemas de drenagem quando a precipitação ameniza.
Além do monitoramento constante da Defesa Civil, a Secretaria Municipal de Segurança também conta com uma estrutura de fiscalização específica para evitar a ocupação irregular de Áreas de Risco ou de Proteção Ambiental, como beiras de rios e áreas próximas a encostas. Neste ano, esta ação foi ampliada com a criação da Patrulha Ambiental, da Guarda Municipal, que atua nas questões de preservação ambiental e também para evitar ocupações irregulares. O trabalho é feito em conjunto com a Patrulha Rural, que atua em regiões mais distantes do município.
Os telefones para urgências e emergências ligadas às chuvas são o 199, da Defesa Civil, e 153, da Central Integrada de Emergências Públicas (Ciemp). Os dois atendem a população 24 horas por dia.
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