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MOGI DAS CRUZES

Movimento contra pedágio na Mogi-Dutra busca assinaturas para derrubar projeto

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Depois de algumas manifestações e massivo clamor popular, que contou com o apoio de políticos com expressão na região, o projeto para implantação de um pedágio na Rodovia Mogi-Dutra (Rodovia Pedro Eroles ou SP 088) tem grandes chances de ser descartado pelo Governo do Estado de São Paulo. É o que afirmam deputados estaduais como Marco Bertaiolli (PSD) e Marcos Damásio (PL), que trabalham mais próximos de João Doria (PSDB) e estiveram com o governador para tentar reverter, pessoalmente, a decisão anunciada no ano passado pela Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo).


Apesar do projeto ter perdido força nos bastidores, o governo estadual ainda não se pronunciou confirmando seu engavetamento. Por isto, o Movimento “Pedágio Não”, que organizou os protestos contra a praça tarifária, segue buscando apoio e ressaltando a importância da mobilização social nesta luta, que ainda não foi vencida oficialmente.

Representante do movimento, Paulo Boccuzzi contou ao Notícias de Mogi que a Artesp tem se mostrado bastante sensível à reivindicação da população do Alto Tietê e, em reunião realizada em dezembro, se prontificou a dar uma resposta até o final de janeiro.


Enquanto a decisão não chega, o Movimento “Pedágio Não” trabalha na coleta de assinaturas que estão compondo um abaixo-assinado que já conta com 5 mil participações. “Nós temos uma petição online que já ultrapassou a casa das 30 mil assinaturas, o que é expressivo, porém, nós iniciamos depois um abaixo-assinado físico, onde consta nome, RG e assinaturas das pessoas. Nós sabemos que este tipo de abaixo-assinado tem peso ainda maior”, disse Boccuzzi.


Com o objetivo de facilitar o processo de adesão ao movimento, foram disponibilizados, a partir desta segunda-feira, 15 pontos físicos para coleta de assinaturas em Mogi das Cruzes. Veja:

  • Casa do Queijo (Serra do Itapeti)
    Rodovia Mogi-Dutra, km 46
  • Farmais Aruã Boulevard
    Av Presidente General Dutra, 100, Lojas 7 e 8
  • Espaço Bruxa
    Av. Prof Flaviano de Melo, 612
  • Outletfitnes
    Av. Prof Flaviano de Melo, 980
  • Romeiro Multimarcas 1
    Av Henrique Eroles, 1067
  • Romeiro Multimarcas 2
    Av Fernando Costa, 392
  • Caprucho & Costa Advocacia
    Av. São Paulo, 903
  • Autoescola Miranda
    Rua Ipiranga, 300
  • Autoescola Trânsito Seguro
    Rua Navajas, 707
  • Espaço Natureza Essencial
    Rua Casarejos, 271, loja 93
  • Sil Modas
    Rua Princesa Isabel de Bragança, 145
  • Condomínio Aruã (adm.)
    Est. Joel Hermenegildo Barbieri, 100
  • Pizzaria Campos (Taboão)
    Est. do Estrelinha, Km 13
  • Cachaçaria Nono (Botujuru)
    Est. do beija-flor, 40
  • Granistar (Suzano)
    Av Guilherme Garijo, 1130

Pedágio na Mogi-Dutra

A implantação do pedágio foi anunciada pela Artesp no dia 21 de outubro, junto com um pacote de obras que faz parte da concessão do Lote Rodovias do Litoral Paulista.

De acordo com o diretor-geral da Artesp, Giovanni Pengue Filho, a previsão inicial era criar a praça tarifária na Mogi-Bertioga, no entanto, com o objetivo de tornar a tarifa menor, a proposta foi alterada para a Mogi-Dutra.

Poucas horas após a reunião, mogianos que nela estiveram iniciaram uma grande mobilização contra a cobrança de tarifa na Mogi-Dutra, através de publicações nas redes sociais e abaixo-assinados virtuais que tiveram rápida aderência popular.

Com a repercussão, políticos da região também se posicionaram contra a ideia do pedágio na Mogi-Dutra, sem, no entanto, afirmar que também não concordariam com a mudança dele para a Mogi-Bertioga. Enquanto o deputado federal Marco Bertaiolli (PSD) disse que conversaria com o governador João Doria (PSDB) para reverter a decisão da Artesp, o prefeito Marcus Melo (PSDB) enviou um ofício ao Governo do Estado com a mesma solicitação. Os vereadores da Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, por sua vez, aprovaram por unanimidade uma moção repudiando o projeto do pedágio na Mogi-Dutra, que seria entregue a deputados da região e ao executivo estadual.

Em 26 de outubro, moradores do condomínio Aruã, que fica às margens da Mogi-Dutra, organizaram uma manifestação para protestar contra o pedágio. A principal reclamação deles foi com relação ao fato de que começarão a ter que pagar tarifa para se deslocar ao trecho urbano da cidade, assim como moradores do Taboão e de outros bairros que fazem divisa com municípios na região.

A Artesp abriu, no dia 25 de outubro, uma consulta pública para colher opiniões e informações sobre as intervenções anunciadas no Lote Rodovias do Litoral Paulista. Puderam participar da consulta pública pessoas físicas ou jurídicas interessadas na matéria. O prazo para envio de sugestões foi encerrado no dia 25 de novembro de 2019.

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Uma resposta em “Movimento contra pedágio na Mogi-Dutra busca assinaturas para derrubar projeto”

Já pagamos IPVA, não se justifica colocar pedágios na Mogi Dutra e Mogi Bertioga. São estradas de curto
percursos e ja estão em bom estado. Não foi para isto que votamos no governador João Dória. Bom lembrar que ele vai querer candidatar-se a presidente. O povo de Mogi das Cruzes e região está atento.

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