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Um novo projeto de teleférico vem sendo estudado pela Prefeitura de Mogi das Cruzes com o objetivo de proporcionar lazer e fortalecer o turismo na região. A informação foi confirmada pelo prefeito Caio Cunha durante coletiva de imprensa para balanço do mandato realizada na última terça-feira (20).
De acordo com ele, a intenção é que o teleférico saia próximo do Parque Municipal Chiquinho Veríssimo, na Serra do Itapety, e desça até o novo Parque Airton Nogueira, que está sendo construído no Rodeio e tem inauguração prevista para o ano que vem.
“Quem é mogiano raiz e lembra da nossa época, no Parque Municipal tinha um teleférico e a gente quer resgatar isso, só que de outro jeito. Eu tenho conversado com algumas empresas. Não é aporte financeiro da Prefeitura. Nós vamos conceder para que empresas explorem isso comercialmente”, afirmou Caio Cunha, que vem estudando a ideia em conjunto com o secretário de desenvolvimento econômico, Pedro Komura.
O prefeito acrescentou que mais novidades sobre o teleférico devem ser anunciadas em 2023, junto com outro projeto que prevê a construção de decks no Rio Tietê. “Aproveitando que iniciou-se um processo de revitalização do rio, com mais de R$ 500 milhões aportados pelo Estado para fazer o rio navegável denovo”, explicou ele.
O teleférico que deve ser implantado em Mogi das Cruzes, segundo o prefeito, será o de estilo cabine, que é fechado, e não de cesta ou cadeira. Modelos parecidos já existem em outras cidades, como Campos do Jordão/SP. Outro exemplo é o famoso Bondinho, no Rio de Janeiro/RJ.
Parque Centenário
Durante a coletiva, Caio Cunha comentou, ainda, que a Prefeitura está trabalhando na concessão do Parque Centenário. “Cada vez o parque está sendo utilizado mais. Então a ideia é a abrir uma concessão para que uma empresa o explore comercialmente. Isso não quer dizer que as pessoas vão pagar para entrar no parque, de maneira nenhuma. Mas que as empresas explorem com eventos, restaurantes ali dentro”, disse ele.
Segundo o prefeito de Mogi das Cruzes, o parque foi construído em homenagem ao Centenário da Imigração Japonesa e, no entanto, tem poucas referências ao Japão. “O que tem de japonês lá? Pouca coisa. Tem um Tori ali na frente, um museu desativado que a gente vai ativar de novo agora, então dá para explorar mais essa questão cultural”, afirmou ele, acrescentando que o ideal seria se o Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social) pudesse pegar o parque para administrar. “Estamos estudando isso”, concluiu Caio Cunha.
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