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Governo Federal prorroga auxílio emergencial por mais dois meses



Em transmissão online realizada na tarde desta terça-feira (30), no Palácio do Planalto, o Governo Federal anunciou a prorrogação do auxílio emergencial por mais dois meses, sendo que serão pagos R$ 600 por mês, embora ainda não esteja definido o número de parcelas. A ampliação do programa será realizada por meio de decreto presidencial.



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“Obviamente, isso tudo não é apenas para deixar a economia funcionando, viva, mas dar o sustento para essas pessoas. Nós aqui que estamos presentes sabemos que R$ 600 é muito pouco, mas para quem não tem nada é muito”, afirmou Bolsonaro. “São mais duas prestações e nós esperamos que, ao final dela, a economia já esteja reagindo, para que nós voltemos à normalidade o mais rapidamente possível”, acrescentou o presidente.

As duas parcelas extras de R$ 600 (R$ 1.200 para mães solteiras) do auxílio emergencial poderão ser desmembradas e pagas em várias vezes, anunciou o ministro da Economia, Paulo Guedes. A forma do desmembramento das parcelas e as datas de pagamento de cada lote ainda serão definidas.



Em seu discurso, Guedes citou um exemplo do desmembramento, no qual a primeira parcela de R$ 600 seria dividida em duas de R$ 300 e a segunda parcela seria dividida em uma de R$ 500 e outra de R$ 100. Ele não esclareceu, porém, se os lotes remanescentes serão totalmente pagos nos próximos dois meses ou se serão escalonados até outubro.

Segundo o ministro da Economia, o auxílio emergencial será sucedido por um novo programa de renda mínima chamado Renda Brasil, além da Carteira Verde e Amarela, que focará na geração de empregos formais.

Guedes afirmou que o Renda Brasil unificará vários programas sociais, incluindo os 38 milhões de beneficiários do auxílio emergencial. Já com o programa Carteira Verde e Amarela, uma das bandeiras de campanha de Bolsonaro, o governo pretende flexibilizar direitos trabalhistas como forma de facilitar novas contratações. “Há regimes onde têm muitos direitos e pouquíssimos empregos e há 40 milhões de brasileiros andando pelas ruas sem carteira assinada. Só que agora nós sabemos quem eles são e vamos formalizar esse pessoal todo”, ressaltou o ministro Guedes.

Além do presidente Jair Bolsonaro e do ministro Paulo Guedes, participaram do pronunciamento a primeira-dama, Michelle Bolsonaro; o vice-presidente, Hamilton Mourão; o ministro da Cidadania, Onix Lorenzoni; o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre; o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia; e o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.

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Pagamentos

A Caixa Econômica Federal iniciou, na última semana, o pagamento da terceira parcela do auxílio emergencial. As transferências começaram pelos beneficiários do Bolsa Família, cujo cronograma termina nesta terça (30).

No sábado (27) teve início o calendário para trabalhadores autônomos e informais inscritos pelo site ou aplicativo da Caixa. Neste caso, os depósitos serão concluídos no próximo sábado (4).

A princípio, o dinheiro estará disponível somente nas contas da poupança social digital criadas pela Caixa, exclusivamente para pagamento de contas, boletos e compras por meio do cartão de débito digital. Os saques nas agências e casas lotéricas começam no dia 19 de julho e vão até 19 de setembro, sempre aos sábados

Vale ressaltar que, em paralelo ao pagamento da terceira parcela do auxílio emergencial, o banco realiza as transferências de novos lotes da primeira e segunda parcelas. Nestes casos, as liberações seguirão os mesmos calendários de depósitos e saques que estão sendo utilizados para o pagamento da terceira parcela.

*com informações da Agência Brasil

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