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MOGI DAS CRUZES

Ao discutirem abertura do comércio, vereadores de Mogi criticam Doria e Bolsonaro

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Um abaixo-assinado com cerca de 900 assinaturas de comerciantes pedindo a reabertura do comércio na cidade foi entregue à Câmara de Mogi das Cruzes e levou os vereadores a discutirem novamente sobre o assunto na sessão legislativa da última quarta-feira (3).


A maioria deles defendeu a “flexibilização responsável” do comércio da cidade, decisão que cabe ao Governo Estadual, enquanto outros reclamaram da falta de abrangência e demora no pagamento do auxílio emergencial, o que compete ao Governo Federal. Não faltaram críticas ao governador João Doria e ao presidente Jair Bolsonaro.

O vereador Mauro Araújo (MDB), por exemplo, se queixou do fato do Governo de São Paulo ter iniciado a flexibilização do comércio na cidade de São Paulo e mantido as demais regiões da Grande São Paulo em quarentena. “Eu queria entender qual é o critério utilizado pelo Governo do Estado de São Paulo. Vamos ser sinceros, a população já não obedece mais às ordens dadas pela liderança do governador porque não consegue entender essas ordens. O que estamos vendo hoje é um descaso com a cidade de Mogi das Cruzes”, afirmou.

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Já Protássio Nogueira (PSDB) enalteceu a importância da economia, mas ressaltou a necessidade de salvar as vidas das pessoas. “Ninguém aqui é contra a abertura do comércio, só que se pessoa quebrar se recupera, mas depois que você está dentro de um caixão não tem mais volta”, defendeu Protássio.


“Estamos defendendo o emprego e a comida na mesa as pessoas tem que levar. O trabalhador autônomo não tem mais o que colocar na mesa para comer. Estamos defendendo o direito das pessoas de trabalhar”, retrucou o pastor Carlos Evaristo (PSB).

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Iduigues Martins (PT), por sua vez, criticou o Governo Federal pela falta de políticas públicas para ajudar de fato as pessoas. “Bolsonaro deixa dez milhões de pessoas fora do auxílio de seiscentos reais e não se fala, atrasa o pagamento, mas fala que as pessoas estão morrendo de fome”, afirmou.

O vereador Rodrigo Valverde (PT) também se manifestou contra o Governo Federal. “Vejo muitas falas agressivas ao governador de São Paulo, mas não vejo falas agressivas ao presidente”, questionou Valverde.

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Os vereadores Cuco Pereira (PSDB), Francimário Vieira Farofa (PL), Caio Cunha (Pode), Péricles Bauab (PL), Marcos Furlan (DEM) e Taubaté Guimarães (PTB) também fizeram o uso da palavra para defender a flexibilização responsável do comércio da cidade.

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