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MOGI DAS CRUZES

Plano de Recuperação da Mata Atlântica em Mogi das Cruzes é aprovado na Câmara



A Câmara de Mogi das Cruzes aprovou, em sessão ordinária nesta terça-feira (15), o projeto de lei 148/2021, de autoria do prefeito Caio Cunha (PODE), que dispõe sobre a estratégia para conservar e recuperar a Mata Atlântica na Cidade.



O intuito da proposta é criar uma espécie de guia com as providências que serão tomadas no município tanto para proteger como para recompor esse tipo de vegetação.

Dessa forma, o projeto traz metodologias, planejamento de condutas e orientações técnicas para custodiar a Mata Atlântica no âmbito da Cidade.



Em sua redação, o projeto de lei 148/2021 prevê medidas de controle e manejo como as seguintes:



  • Criação de programa de sensibilização: projeto vai divulgar os benefícios ecossistêmicos gerados pela manutenção e ampliação dos fragmentos de vegetação ainda existentes, com apoio da Secretaria Municipal de Agricultura;
  • Definição de mosaico de reservas legais: para que, no futuro, seja novamente possível interligar essa espécie de vegetação em corredores ecológicos;
  • Captação de dados em campo: coleta de informações que serão acrescentadas ao Plano Municipal de Conservação e Restauração dos remanescentes florestais;
  • Revisão das porções de Mata Atlântica disponíveis: estabelecer mapeamento atualizado da vegetação e efetuar levantamentos sobre os fragmentos florestais ainda restantes na Cidade;
  • Distribuição de material educativo: confeccionar e fornecer cartilha ao povo mogiano sobre a importância da “Revegetação”;
  • Restauração: criar e implementar corredores ecológicos e estimular o surgimento das chamadas agroflorestas.

Controle de Erosões

Na sessão de ontem, os vereadores da Câmara Municipal de Mogi das Cruzes aprovaram também o projeto de lei 151/2021, de autoria do prefeito Caio Cunha, que estabelece o Plano Municipal de Controle de Erosões em território mogiano.

O objetivo da propositura é instituir estratégias e medidas práticas para amenizar os riscos dos processos erosivos. Além disso, existe a intenção de preservar o solo e os cursos d’água e de educar a população sobre o tema.

O Plano Municipal de Combate a Erosões foi construído com base no mapeamento de desastres do Instituto Geológico (IG), apresentado pelo Governo de SP em 2020.

Na ocasião, técnicos do IG entregaram o estudo “Mapeamento de Riscos de Movimentos de Massa e Inundações” a 11 municípios da Região Metropolitana de São Paulo.

O acompanhamento e a atualização do Plano ficarão a cargo do Conselho Mogiano de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, que terá quatro anos para revisá-lo.

Entre as medidas previstas no projeto estão:

  • obras de drenagem;
  • destruição de blocos rochosos que possam deslizar;
  • intervenções de terraplanagem;
  • implementação de barreiras vegetais em áreas escorregadias;
  • remoção de moradias de locais vulneráveis;
  • impedimento de novas ocupações às margens dos rios e córregos da Cidade;
  • elaboração de Plano Preventivo para a Defesa Civil, entre outras orientações.
  • A proposta, que chegou à Casa de Leis em setembro do ano passado, foi apreciada em regime de urgência a pedido do chefe do Executivo, Caio Cunha (PODEMOS), como prevê o Artigo 81 da Lei Orgânica do Município.

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