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MOGI DAS CRUZES

Vereadores sugerem instalação de usinas que geram energia a partir do lixo em Mogi das Cruzes



A Câmara Municipal de Mogi das Cruzes aprovou, em sessão realizada na terça-feira (2), a Indicação nº 2259/2022, que propõe a instalação de usinas do tipo WTE (Weste to Energy ou ‘Do lixo à energia’) na cidade.



A iniciativa é de autoria dos vereadores Inês Paz (PSOL), Iduigues Ferreira Martins (PT) e Pedro Komura (PSDB), da Comissão Especial de Vereadores (CEV) dos Resíduos Sólidos, que estiveram no município de Mafra, em Santa Catarina, onde conheceram uma usina modelo de geração de energia que já produz eletricidade a partir do lixo.

Após a visita, os parlamentares decidiram defender junto ao Executivo que haja estudo para viabilizar a implantação de modelo semelhante em território mogiano, nas áreas impactadas pela contaminação de lixo. Um desses locais seria o espaço de 150 mil metros quadrados onde funcionou o antigo aterro sanitário no bairro da Volta Fria.



Segundo os vereadores, a solução geraria empregos, renda, arrecadação de impostos e queda no ritmo da degradação ambiental na cidade.



“Essa indicação nós fizemos a partir da CEV e demonstra a preocupação em cima do último contrato do processo licitatório que está havendo na cidade. E a administração, na minha visão, faz de forma deliberada sem transparência nenhuma. Numa administração com transparência não há necessidade disso e o nosso papel de fiscalizar é bastante dificultado. Então, nós temos acompanhado a destinação dos resíduos sólidos desde o início dessa gestão e as coisas estão acontecendo às escondidas. Estamos fazendo essa indicação para que o Executivo analise, porque a CEV fez um trabalho, foi atrás de saber como transformar o lixo em energia limpa”, disse a vereadora Inês Paz.

“É bom lembrar que amanhã a Peralta faz um ano que está com contrato emergencial com a nossa cidade, e vai passar de R$ 6 milhões para R$ 8 milhões por mês. A nossa indicação é que lixo é um negócio milionário, a empresa ganhar para tirar o lixo da porta das pessoas, levar o lixo até o transbordo na Volta Fria, depois tirar da Volta Fria, passear até o aterro, aí o dono do aterro ganha por tonelada enterrada. Trinta por cento do lixo pode ser reciclado e Mogi não recicla 1%. Porque é um grande negócio enterrar o lixo. Nós visitamos uma usina que recebe o lixo, faz a queima e gera energia, essa energia é vendida para o município e a cidade ganha com ISS, o meio ambiente ganha não enterrando o lixo, a comunidade de recicladores ganha reciclando e vendendo o material, só que não interessa para as empresas de lixo”, afirmou o vereador Iduigues.

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