Foi rejeitado, na sessão ordinária da última quarta-feira (4), pela Câmara de Mogi das Cruzes, o Projeto de Lei 116/2021, que propunha a inserção da Parada do Orgulho LGBT+ no Calendário Turístico das festividades no município. O projeto é de autoria dos vereadores Inês Paz (PSOL), Bi Gêmeos (PSD), Edson Santos (PSD), Zé Luiz (PSDB), Marcelo Porfirio da Silva (PSDB), Mauro Yokoyama (PL), Iduigues Martins (PT) e Eduardo Ota (PODE).
Antes da discussão e votação do projeto, a vereadora Inês Paz apresentou um requerimento verbal para adiar a votação em duas sessões. A justificativa, segundo ela, seria a ausência do vereador Zé Luiz, que estava em agenda em Brasília. O requerimento, no entanto, foi rejeitado pelos parlamentares.
“O que nós estamos discutindo aqui não é se Mogi vai ter Parada ou não. A Parada já está implementada. Nós estamos colocando aqui a inserção no calendário de Mogi das Cruzes, como tem outras atividades. Tem a Caminhada de Ogum, agora no dia 7 de maio, tem a Caminhada de Jesus, tem Encontro Nacional do Fusca no calendário de Mogi das Cruzes, tem a Festa do Divino e outras atividades”, afirmou Inês Paz, dizendo ainda que em outros países, como os Estados Unidos, essa discussão já está bem mais avançada.
“O que esse parlamento está propondo, neste projeto de lei, é algo que a Prefeitura já apoia há anos. Já teve duas Paradas LGBT. Apoio que, eu digo, é institucional, não estrutural, porque quem bancou todos os gastos foi a comunidade LGBT. Então é fantasia falar que vai gastar dinheiro público”, afirmou Iduigues Martins (PT), citando ainda o sucesso do evento em outras cidades do mundo, como São Paulo e Nova Iorque.
Após a rejeição do Projeto pelos vereadores, com 10 votos contrários, o público que estava acompanhando a votação começou a se manifestar, motivo pelo qual o presidente Marcos Furlan (PODE) anunciou a suspensão da sessão ordinária.
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