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Em sessão realizada na terça-feira (11), a Câmara Municipal de Mogi das Cruzes aprovou três diferentes moções que solicitam medidas para reforçar a segurança nas escolas, frente aos recentes casos de violência contra professores e alunos em diferentes locais do país.
A Moção n°46/2023, de autoria dos vereadores Marcos Furlan (PODE) e Policial Maurino (PODE), solicita ao Governo de SP a instalação de totens de segurança nas 67 escolas públicas da rede estadual de ensino.
Os totens de segurança são dispositivos eletrônicos com alarmes conectados à Guarda Municipal. O processamento das informações coletadas por esses aparelhos é feito por meio de parceria entre as secretarias municipais de Segurança e de Educação.
“Entendo que os totens já ajudaram a diminuir a criminalidade aqui em Mogi, onde já foram instalados. Precisamos de um conjunto de ações para proteger nossas crianças. Rezo para que não aconteçam mais atentados como esses que têm ocorrido. Parecem até pesadelos. As medidas para conter esses casos de agressão são urgentes”, disse o vereador Marcos Furlan.
O também autor do documento, vereador Policial Maurino, comentou sobre os dispositivos. “Os totens já mostraram resultado. É uma forma de prevenção e dá sensação de segurança, que é algo muito positivo para moradores e estudantes”, disse.
O documento será encaminhado ao governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (REP), ao secretário de Estado da Segurança Pública, Guilherme Derrite, ao presidente da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), André do Prado (PL), e ao prefeito de Mogi das Cruzes, Caio Cunha (PODE).
Botão do Pânico
De autoria do vereador Juliano Botelho (PSB), a Moção n° 45/2023 pede ao Governo do Estado a implantação de dispositivos de segurança conhecidos como ‘botão do pânico’ nas escolas públicas estaduais.
“Nossa intenção é prevenir casos de agressões em escolas estaduais, o que dará mais tranquilidade para professores, alunos, pais e funcionários. A violência é um problema social, sendo que, nas escolas, os casos estão crescendo de forma assustadora. Não podemos nos esquecer, por exemplo, do massacre ocorrido na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano. Mais recentemente, houve o assassinato da professora na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo”, disse o parlamentar.
Ainda segundo Juliano, o ‘botão do pânico’ funcionaria como um alarme conectado entre as instituições de aprendizagem e as forças de segurança. “Assim, em situações de emergência, coordenadores e diretores poderiam acionar o dispositivo, fazendo um chamamento mais ágil das polícias”, finaliza.
O pedido será enviado ao secretário de Estado da Segurança Pública, Guilherme Derrite, e ao governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (REP).
Programa de Segurança Escolar
Já a Moção n° 44/2023 solicita à Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) a aprovação do Projeto de Lei n° 328/2019, de autoria do deputado Rodrigo Gambale (PODE), que cria o Programa de Segurança Escolar. O documento é uma iniciativa do vereador Prof. Edu Ota (PODE).
O projeto de Gambale prevê que policiais militares aposentados e aprovados em testes físicos e psicológicos atuem nas escolas estaduais para coibir e prevenir a violência nos ambientes de aprendizagem.
“Entre 2022 e 2023, houve cinco ataques com mortes em escolas do Brasil. O policial presente nas escolas pode combater atentados, tráfico de drogas e ainda contribuir para o patrulhamento nas redondezas das escolas”, disse Edu Ota.
A Moção será encaminhada ao presidente da Alesp, André do Prado (PL), e ao governador do Estado, Tarcísio de Freitas (REP).
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