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Uma pesquisa realizada pela ACMC (Associação Comercial de Mogi das Cruzes) apontou que, para a maioria dos comerciantes do município, a decisão dos governos estadual e municipal de suspender os pontos facultativos do carnaval foi positiva.
De acordo com a consulta, 58,2% dos comerciantes responderam que a suspensão foi boa e 10,9% afirmaram que foi ótima. Já para outros 18,2% dos pesquisados, a medida foi regular; enquanto 12,7% disseram que foi ruim.
Segundo a ACMC, o levantamento foi realizado em 11 bairros do município com empreendedores de diversos setores, como de vestuário, calçadista, prestador de serviços e alimentos. Além de identificar a percepção dos empresários sobre a suspensão do ponto facultativo, a pesquisa levantou ainda se a medida foi suficiente para suprir as perdas nas vendas, já que nos dias anteriores houve redução no horário de operação das lojas e fechamento no fim de semana de alguns setores. De acordo com a associação, 80% dos entrevistados afirmaram que a medida não reverteu à situação, enquanto para outros 20% ela ajudou a minimizar as perdas.
Os empreendedores foram questionados também se houve crescimento nas vendas com o cancelamento do carnaval – 78,2% responderam negativamente e outros 21,8%, apontaram que sim, apontou a pesquisa.
Para a diretoria da ACMC, é preciso apostar na vacinação em massa da população para trazer segurança e assim, a retomada econômica. De acordo com a presidente da associação, Fádua Sleiman, neste momento é preciso ter planejamento e organização. “Somos sensíveis à situação que o país enfrenta e por isso mesmo defendemos a vacinação em massa. Não adianta apenas uma minoria de um estado ser imunizada, ela precisa chegar para todos. Os governos têm que se unir para planejar esta campanha, para que possamos voltar a trabalhar. Vacina é saúde, geração de empregos, de empresas e principalmente dos pequenos negócios”, afirma ela.
Para a diretoria da ACMC, as constantes oscilações promovidas pelo governo estadual, por meio do Plano São Paulo, trazem insegurança para os empreendedores. “É lamentável que as alterações nas fases sejam feitas em cima da hora, onde o empresário não tem tempo plausível para comunicar seus colaboradores que vão mudar de turno, por exemplo. E a nossa insegurança jurídica e empresarial como fica? O planejamento é a máxima de toda empresa que quer ter sucesso. Se cada mudança de fase for feita sem nenhuma estrutura e meta plausível, como ficamos?”, alerta a presidente.
Fádua ressalta que, neste momento, é necessário ter a colaboração de todos para que as medidas sanitárias de distanciamento social e higienização sejam seguidas. “Desde o início o comércio está seguindo as recomendações da Vigilância Sanitária para garantir a segurança de quem trabalha e dos clientes, não podemos baixar a guarda”, disse.