A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Suzano coordenou, na sexta-feira (12), três ações de fiscalização a construções para impedir o loteamento irregular na região da Vila Ipelândia e embargar 11 construções ilegais no distrito de Palmeiras, próximo à divisa com a cidade de Ribeirão Pires.
De acordo com a administração municipal, as regiões já vinham sendo monitoradas por meio de análise de imagens e denúncia de moradores.
Participaram das ações cerca de 25 profissionais que integram o Grupo de Fiscalização Integrada do Alto Tietê Cabeceiras (GFI-ATC), sob a condução do secretário municipal de Meio Ambiente, André Chiang, e da Diretora de Fiscalização e Controle Ambiental, Solange Wuo, com o apoio de agentes de segurança, tanto do município quanto do Estado de São Paulo.
Na região da Vila Ipelândia, a equipe foi recebida pela proprietária de um terreno de 64 mil metros quadrados (m²) na estrada Watanabe. Ela havia feito denúncia à administração municipal para informar o crime de loteamento irregular que estava ocorrendo na área, inclusive com anúncios na internet.
Segundo moradores que acompanharam a ação, cada lote de mil m² estava sendo comercializado por, aproximadamente, R$ 45 mil. O advogado da proprietária informou que já havia relatado à situação junto à Polícia Civil, que esteve no local para colher outras informações, pois algumas pessoas pagaram por alguns desses lotes. O responsável pelas vendas poderá responder pelo crime de estelionato.
Já em Palmeiras, a ação do grupo de fiscalização ambiental promoveu embargos em construções ilegais na estrada das Lavras e na estrada dos Cinco Pinheiros. No primeiro endereço, três localidades foram autuadas com a notificação de embargo, e as pessoas encontradas nos respectivos endereços foram comunicadas sobre a necessidade de comparecimento à Secretaria de Meio Ambiente de Suzano, para apresentação de documentos referentes aos imóveis. No segundo endereço, oito embargos foram efetuados em intervenções que estão sendo feitas numa área de mananciais. Em um dos terrenos próximos a essas construções ainda havia a placa de ‘Vende-se’, cujo contato divulgado será autuado e também utilizado pelas autoridades para identificação dos responsáveis.
“Várias localidades do município pertencem à Área de Proteção e Recuperação de Mananciais (APRM). A fiscalização contra essa prática criminosa é fundamental para preservar a qualidade da água, por isso agradecemos o apoio que vemos recebendo dos órgãos estaduais e dos conselhos de classe. Todos os participantes têm um papel relevante nas ações de preservação ambiental, para que possamos conscientizar os cidadãos e tomar as medidas cabíveis contra as pessoas que não respeitarem as determinações legais”, disse o secretário municipal de Meio Ambiente, André Chiang.
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