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Em meio a dificuldades do governo federal em conseguir apoio para aprovar a PEC dos Precatórios (Proposta de Emenda à Constituição), o plenário do Senado Federal deve votar na tarde desta quarta-feira (1º) o texto aprovado ontem pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.
A expectativa é de que a sessão comece logo após a sabatina do ex-ministro da Justiça e ex-Advogado-geral da União André Mendonça, indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF), na CCJ. Já prevendo que a arguição de Mendonça possa se estender pelo dia todo, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, já incluiu a PEC na pauta desta quinta-feira (2).
Se aprovado, o texto abrirá espaço para o pagamento de R$ 400 por mês a cerca de 17 milhões de beneficiários do Auxílio Brasil, antigo Bolsa Família, em 2022.
Cerca de 14,5 milhões de brasileiros que estavam no Bolsa Família até o último mês de outubro estão recebendo o dinheiro do novo programa nesta primeira rodada de pagamentos, com um valor médio de R$ 217. Por enquanto, não foram incluídos novos beneficiários.
Em caso de aprovação da PEC dos Precatórios, o plano do governo é fazer com que, em um primeiro momento, cerca de 2,4 milhões de pessoas que não faziam parte do Bolsa Família, entrem no Auxílio Brasil e o valor médio do benefício suba para R$ 400.
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