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ALTO TIETÊ

Operação conjunta combate descarte irregular em aterro clandestino em Ferraz de Vasconcelos



O Condemat (Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê) coordenou, na última quinta-feira (8), a Segunda Operação do Projeto Piloto Regional de Combate ao Descarte Irregular de Resíduos Sólidos da Construção Civil.



O alvo da ação foi um local utilizado como aterro clandestino na região da estrada Sete Cruzes, em Ferraz de Vasconcelos, no limite com Suzano.



No terreno, que é uma área particular, foram encontrados, além restos da construção civil, resíduos domésticos, orgânicos, de aviários, produtos químicos, entre outros. No momento da operação não foram localizadas máquinas ou pessoas no local.



Participaram da força-tarefa a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Suzano, as prefeituras de Ferraz e de Poá, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Meio Ambiente de São Paulo, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e a Polícia Militar Ambiental.



A diretora da pasta do Meio Ambiente de Suzano, Solange Wuo, comentou sobre o cenário visto ao chegar no local: “diferente de resíduos de construção civil, que são inertes, o que encontramos foram objetos que podem trazer um risco de contaminação no solo, e está muito próximo de Suzano. Importante realizar essas operações para que os aterros clandestinos sejam inutilizados e não avancem. Suzano está justamente muito próximo deste local, então para nós há uma preocupação neste sentido também para que essa estrutura não chegue na cidade”, disse.

O secretário municipal de Meio Ambiente, André Chiang, argumentou que todo o Alto Tietê está em área de Mata Atlântica e, por isso, a preocupação com a degradação do meio ambiente não deve ser de responsabilidade de uma única cidade. “O desmatamento não conhece limites entre as cidades, esses aproveitadores se valem de locais distantes das áreas centrais para promover essas atividades irregulares. Suzano vai continuar apoiando essas ações que têm como objetivo impedir que espaços sejam criados no meio da vegetação justamente para promover a degradação do meio ambiente, que é o objetivo dessa iniciativa”, disse.

Agora as autoridades devem se reunir para definir os próximos passos da operação, com a possibilidade de notificação do proprietário. O monitoramento da área continuará sendo feito pelas forças policiais. 

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