A cidade de Mogi das Cruzes, que entre março e abril deste ano permaneceu por 26 dias consecutivos com ocupação máxima dos leitos destinados a pacientes com Covid-19, segue apresentando queda no número de leitos ocupados, embora as taxas continuem relativamente altas.
De acordo com os dados disponibilizados pela Prefeitura Municipal, na última quarta (7), a taxa de ocupação de UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) em Mogi era de 98,1%. Já nesta segunda (12) caiu para 85,1%, o que significa que dos 155 leitos existentes na cidade, 23 estão desocupados.
Com relação aos leitos de enfermaria, a ocupação caiu de 88% na quarta para 76,8% nesta segunda. Ainda segundo os dados da administração municipal, dos 233 leitos existentes, 54 estão disponíveis.
Em uma live realizada na última sexta-feira (9), o prefeito Caio Cunha afirmou que o fato de outras cidades da região estarem disponibilizando novos leitos pode contribuir para uma queda maior na ocupação, uma vez que os hospitais de Mogi das Cruzes costumam abrigar pacientes também de outros municípios.
Em Itaquaquecetuba, por exemplo, a Prefeitura montou um hospital de campanha com 60 leitos, sendo 20 de UTI, 20 de estabilização e 20 de enfermaria para atender pacientes infectados com a Covid-19. Já no Hospital das Clínicas (HC) de Suzano estão sendo abertos mais 30 leitos, sendo 10 de enfermaria e 20 de UTI.