O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE/SP) lançou, no início deste mês, em seu site, uma ferramenta que permite realizar a consulta das obras que estão atrasadas ou paralisadas em todo o estado. Ela indica que, só na região do Alto Tietê, há 32 obras inacabadas. Juntas, elas somam R$ 209 milhões em investimentos públicos estaduais e municipais.
Em Mogi das Cruzes, a única obra atrasada é a da escola Dr. Arlindo Aquino de Oliveira, que fica na Mogi-Bertioga, em Taiaçupeba. Com custo de R$ 42.600,72 para o cofre do Governo do Estado, o projeto está sob responsabilidade da Projecen Construções e Comércio, que, segundo dados do TCE/SP, já recebeu R$ 37.541,54, ou seja, 88% do valor.
Ferraz de Vasconcelos lidera o ranking com mais obras inacabadas: são oito, no total. Nem por isso a cidade possui o maior valor acumulado em contratos, com investimento de R$ 19,3 milhões. Quem ocupa esta posição é Biritiba Mirim, onde há R$ 91,7 milhões aplicados em apenas duas obras atrasadas ou paralisadas.
Cidades do Alto Tietê com obras inacabadas
- Mogi das Cruzes: 1 obra inacabada (R$ 42 mil);
- Suzano: 3 obras inacabadas (R$ 63,8 milhões);
- Poá: 1 obra inacabada (R$ 822 mil);
- Ferraz de Vasconcelos: 8 obras inacabadas (R$ 19,3 milhões);
- Itaquaquecetuba: 6 obras inacabadas (R$ 20,7 milhões);
- Santa Isabel: 3 obras inacabadas (R$ 7,4 milhões);
- Arujá: 2 obras inacabadas (R$ 1,3 milhão);
- Biritiba Mirim: 2 obras inacabadas (R$ 92,5 milhões);
- Salesópolis: 6 obras inacabadas (R$ 3,5 milhões);
- Guararema: nenhuma obra inacabada