O novo Bolsa Família 2023, anunciado na última quinta-feira (2), contará, além dos R$ 600, com dois diferentes adicionais que serão pagos a famílias que possuem crianças e adolescentes.
As famílias com crianças na faixa etária de até seis anos vão receber um adicional de R$ 150 por criança (Benefício Primeira Infância) a partir de março de 2023.
Há, ainda, um adicional de R$ 50 para cada integrante da família com idade entre 7 e 18 anos incompletos e para gestantes (Benefício Variável Familiar) que será pago a partir de junho de 2023.
O novo Bolsa Família 2023 pagará em média para cada beneficiário o valor de R$ 260, segundo o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.
Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, afirmou que o novo Bolsa Família 2023 pagará em média de R$ 260 por pessoa, com mínimo de R$ 143.
Antigamente, o mínimo por beneficiário era de R$ 30. “O nosso objetivo é interromper uma história de pobreza e o Bolsa Família sendo essa grande âncora”, afirmou o ministro.
O Bolsa Família é considerado o maior programa de transferência de renda e combate à pobreza e à fome da história do Brasil, e está de volta com novidades cujo objetivo é ampliar a proteção social às famílias em situação de vulnerabilidade.
Para receber o Bolsa Família, a principal regra é que a família tenha renda mensal de até R$ 218 (duzentos e dezoito reais) por pessoa. Isso significa que toda a renda gerada pelas pessoas da família, por mês, dividida pelo número de pessoas da família, deve ser de, no máximo, R$ 218. A família elegível também precisa estar inscrita Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com os dados corretos e atualizados, além de atender ao critério da renda de até R$ 218 por pessoa. A inscrição pode ser feita em um posto de cadastramento ou atendimento da assistência social no município.
O governo federal afirmou que também atuará promovendo, por meio de parcerias, condições para que as famílias beneficiárias do programa tenham capacidade de obter renda própria. Através destas parcerias, o governo tem a intenção de gerar empregos com carteira assinada e capacitação para o empreendedorismo. De acordo com o ministro, a meta inicial é que 1 milhão de pessoas deixem o programa por terem conquistado renda para arcar com as despesas essenciais.
O programa também terá uma regra de proteção para os casos em que algum integrante da família consiga um emprego, por exemplo. Neste caso, a renda da família pode aumentar até meio salário mínimo per capita sem que ela seja retirada de imediato do programa. Além dessa, há uma regra de retorno garantido, que estabelece que as famílias que se desligarem voluntariamente do programa ou perderem renda e precisarem voltar ao Bolsa Família terão prioridade de retorno.
“Não precisa mais ter medo de assinar a carteira por causa do Bolsa Família. Está no Bolsa Família, conseguiu trabalho com uma renda maior e que não preenche os requisitos, vai ganhar o salário. Lá na frente, ficou desempregado, preencheu os requisitos, volta de novo para o Bolsa Família. É um caminho seguro”, afirmou Wellington Dias.
*com informações da Agência Brasil
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