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A Câmara de Mogi das Cruzes recebeu, na última quinta-feira (11), uma reunião entre os motoristas de aplicativos da cidade, a Secretaria de Mobilidade Urbana, representada pelo secretário João Marcos Souza, e o comandante do 17º BPM/M, Tenente-Coronel Joel Chen
Na ocasião, os motoristas reivindicaram mais abordagens da Polícia Militar (PM-SP) no período noturno e durante a madrugada visando reduzir o número de assaltos e sequestros de condutores.
Os representantes dos motoristas de apps também questionaram o excesso de autuações de infração de trânsito durante o desembarque dos passageiros próximos às estações de trem e terminais de ônibus.
Em resposta, o Tenente-Coronel Chen afirmou que são poucos os motoristas que colaboram e se sentem mais seguros com a abordagem das equipes ostensivas da PM. Segundo ele, a maioria entende como uma espécie de perseguição à classe.
“Quanto às autuações, nós enquanto instituição de Estado somos legalistas e devemos agir dentro do que a lei determina. A multa deve ocorrer como medida extrema, após a orientação por parte do agente de segurança. Não somos uma fábrica de multas, mas as leis de trânsito precisam ser cumpridas, e os excessos devem ser denunciados com provas da atuação irregular por parte do agente público”, disse Chen.
A reunião foi conduzida pelo presidente da Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, vereador Francimário Vieira – o Farofa (PL), e contou com a participação dos vereadores Policial Maurino (Pode), Edson Santos (PSD), Mauro Yokoyama (PL), Zé Luiz Furtado (PL) e o representante dos motoristas, Maicon Cristian.
Pontos de embarque e desembarque
O vereador Mauro Yokoyama questionou a implementação, por parte Secretaria de Mobilidade Urbana, de pontos de embarque e desembarque de passageiros, tendo em vista a Lei que foi aprovada pelo legislativo local.
Para o secretário João Marcos Souza, embora a lei municipal seja inexequível por conflitar com o Código de Trânsito Brasileiro, em alguns pontos da cidade foi possível regulamentar um ponto de parada rotativo, com duração máxima de 3 minutos, para facilitar a vida tanto dos condutores, quanto dos passageiros. “Só que no dia a dia recebemos muitas reclamações dos próprios motoristas de aplicativos de que essa solução não estava sendo suficiente”, afirmou o secretário.
O secretário disse, ainda, que o Projeto de Lei que havia sido submetido à Câmara de Mogi foi retirado da pauta de debates do Legislativo para melhoria e atualização a partir dos debates das câmaras temáticas do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana (CMMU).