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Mogi das Cruzes já perdeu mais de 3.800 postos de trabalho durante a pandemia



Desde que a pandemia do novo coronavírus começou, no fim de março, a cidade de Mogi das Cruzes deixou de contar com mais de 3.800 postos de trabalho, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego.



O principal motivo para a diminuição das vagas de emprego está nas restrições impostas pela quarentena, que obrigou praticamente todos os setores econômicos a suspenderem suas atividades, reduzindo, consequentemente, a demanda de contratações.



Considerando apenas os meses de abril, maio e junho, Mogi das Cruzes apresenta saldo negativo de 3.837 vagas. Com a retomada de boa parte dos serviços, entretanto, a cidade está perdendo cada vez menos postos de trabalho.



Segundo os dados do Caged, em abril, período em que a região ficou na fase vermelha do Plano São Paulo, com restrição máximas das atividades, foram contabilizados 4.196 desligamentos e apenas 1.469 admissões na cidade, o que fez com que ela fechasse o mês com saldo negativo de 2.727 postos de trabalho.



Em maio, ainda na fase vermelha, o número de admissões ficou na mesma faixa (1.362), no entanto, os desligamentos caíram quase pela metade (2.260), o que não impediu a cidade de encerrar o mês com saldo negativo de 898 postos de trabalho.

Já em junho, com o avanço do Alto Tietê para fases mais brandas da quarentena e o retorno de diversos setores econômicos, Mogi das Cruzes apresentou aumento no número de admissões (2.255), embora ainda tenha registrado 2.467 desligamentos, fechando o mês com saldo negativo de 212 vagas.

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Panorama nacional

Em todo o Brasil, as demissões de empregos formais chegaram a 906.444 e as admissões a 895.460 em junho. Com isso, o saldo negativo ficou em 10.984 vagas, número inferior ao registrado em maio (-350.303), informou a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

A secretaria destaca que, em junho, o mercado formal de trabalho apresentou melhora em relação a maio: “Junho teve 16% menos desligamentos (166.799) e 24% mais admissões (172.520) do que maio”.

No primeiro semestre, o saldo do emprego formal ficou negativo em 1.198.363, resultado de 6.718.276 admissões e 7.916.639 desligamentos.

A quantidade total de vínculos ativos com carteira assinada ficou em 37.611.260. O salário médio de admissão em junho foi de R$ 1.696,92.

O secretário Especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, afirmou que os dados mostram “uma reação clara do mercado de trabalho”, com retomada da economia. “Posso trazer indícios claros que já iniciamos a retomada. A retomada do mercado de trabalho é muito forte, expressiva. Temos meios para surpreender o mundo, como o nosso ministro da Economia, Paulo Guedes, tem dito”, afirmou.

*com informações da Agência Brasil

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