A previsão é de que o salário mínimo chegue a R$ 1.210 em 2022, segundo a nova projeção de 10,4% para a inflação por meio do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O aumento do valor afetará no piso e no teto do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) e, por consequência, os valores de todos os benefícios concedidos.
A inflação do país é calculada pelo INPC que é o medidor oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e se o percentual indicado pelo INPC prevalecer, o piso do INSS será o mesmo do salário mínimo, enquanto o teto, passará de R$ 6.433,57 para R$ 7.079,50.
Confira abaixo os benefícios pagos pelo INSS:
- Aposentadoria especial
- Aposentadoria por idade
- Aposentadoria por tempo de contribuição
- Auxílio-acidente
- Auxílio-doença
- Benefício assistencial
- Pensão por morte
- Salário-maternidade
- Benefício de Prestação Continuada (BPC)
Esses benefícios pagos serão afetados diretamente pelo aumento do piso e do teto do INSS. Os benefícios como o auxílio doença e o BPC, os denominados benefícios por incapacidade temporária, têm o pagamento limitado a um salário mínimo, ou seja, caso a estimativa prevaleça, R$ 1.210 em 2022.
Os demais benefícios como as aposentadorias e pensões, serão submetidos ao reajuste do piso e teto do INSS seguindo as previsões da inflação.
Teto do INSS
Para ter direito ao teto do INSS, é preciso realizar contribuições previdenciárias na margem de 20% sobre o teto do INSS. Essa contribuição pode ser feita pela Guia da Previdência Social (GPS) através do portal Meu INSS, embora esta seja a opção mais comum para os contribuintes individuais.
Os trabalhadores formais com carteira assinada não precisam se preocupar, pois normalmente, essa é uma responsabilidade atribuída ao empregador que deverá realizar as contribuições previdenciárias na titularidade de cada funcionário
Têm direito a receber o teto do INSS: o contribuinte individual, contribuinte facultativo, empregados domésticos e empresários.
Conforme mencionado, para receber a cota máxima é preciso fazer uma contribuição de 20% sobre o teto, que poderá ser de R$ 7.079,50 em 2022.
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