As exportações das indústrias do Alto Tietê ultrapassaram os US$ 691,6 milhões nos primeiros oito meses de 2023, de acordo com informações divulgadas pelo Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo).
Os itens mais vendidos neste período foram máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, o que representa mais de um quinto de todos os produtos regionais comercializados com o mercado externo. Neste mesmo período, as importações atingiram US$ 1.124,6 bilhão.
Os resultados contabilizados pelo estudo do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), apontam para um avanço de 1,6% nas exportações da região, considerando que no intervalo do último ano foram negociados US$ 680,4 milhões.
Entretanto, o nível de importação na região do Alto Tietê apresentou uma pequena queda de 0,3%, comparando as compras do ano passado que alcançaram US$ 1.127,9 bilhão.
Em agosto, os principais parceiros econômicos da região foram os Estados Unidos, Argentina e Chile que compraram, respectivamente 25,7%, 16,4% e 5,7%. Já os itens mais exportados foram, além das máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (21,5%), papel e cartão (20,9%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (7,1%).
No mesmo período, as importações se concentraram, especialmente nos veículos automóveis, tratores (21,3%), máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (20,7%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (8,8%), sendo que os principais negócios foram fechados com China (17,1%), Alemanha (15,7%) e Japão (12,1%).
Já considerando o volume de exportações estaduais, foram comercializados US$ 49.480 bilhões, uma alta de 0,8% em relação aos US$ 49.068 bilhões em vendas no mesmo período de 2022. Em contrapartida, as importações alcançaram US$ 48.752 bilhões, um récuo de 10% se considerar os US$ 54.166 bilhões do último ano.
“A indústria tem papel expressivo no volume de exportações do Brasil e conta com produtos com alto valor agregado que contribuem para o fortalecimento econômico”, disse o diretor regional do CIESP Alto Tietê, José Francisco da Silva Caseiro.
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