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Apesar das flexibilizações da quarentena permitidas recentemente pelo Governo de SP e colocadas em prática pela Prefeitura Municipal, a cidade de Mogi das Cruzes ainda não apresentou queda consistente no número de óbitos decorrentes do novo coronavírus.
De acordo com dados disponibilizados pela administração municipal, desde que a primeira morte por Covid-19 foi confirmada em Mogi, em 31 de março, a cidade já registrou 202 vítimas fatais da doença.
Nos 15 dias subsequentes ao primeiro óbito, foram contabilizados 11 mortes. Depois, no mesmo prazo, foram 9, encerrando o mês de abril.
A quinzena seguinte, em maio, marcou o aumento das vítimas fatais na cidade, com 22 registros; número que saltou para 39 nos 15 dias que vieram na sequência.
No mesmo prazo, entrando em junho, foram 41 vítimas fatais do coronavírus em Mogi das Cruzes. A média baixou para 33 na segunda quinzena do mês, indicando o início de uma possível queda gradual no número de óbitos. No entanto, este mês, as mortes voltaram a crescer – foram 43 entre os dias 29 de junho a 13 de julho.
Perfil das vítimas
Ainda segundo os dados disponibilizados pela Prefeitura, a maior parte das vítimas fatais da Covid-19 em Mogi das Cruzes possuía entre 70 e 79 anos, o que representa 29% do total. A segunda faixa etária com mais óbitos foi a de 60 a 69 anos.
O município não registrou nenhuma morte de pacientes com até 19 anos. Já de 20 a 29 anos foram duas – um homem e uma mulher. A administração municipal não informou se eles possuíam doenças pré-existentes.
Das 202 pessoas que morreram em decorrência da doença até o momento na cidade, 119 eram homens e 83 mulheres.
Casos confirmados
Mogi das Cruzes chegou, às 17h30 desta quarta-feira (15), à marca de 3.038 casos confirmados do novo coronavírus desde o início da pandemia. Destes, 1.987 já se recuperaram e 845 seguem em tratamento ou ainda não receberam o atestado de cura.
Além disso, a cidade contabiliza 1.214 pessoas aguardando resultados de exames para saberem se estão com Covid-19. Vale lembrar que os exames laboratoriais são realizados apenas em profissionais de saúde ou pacientes que apresentam sintomas graves da doenças, como falta de ar, por exemplo.