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Conta de luz fica até 7,1% mais cara no Alto Tietê a partir da próxima segunda

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A partir de segunda-feira (23), entrará em vigor um novo índice aplicado à cobrança da energia elétrica fornecida aos moradores da região do Alto Tietê. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou na terça-feira (17) a Revisão Tarifária Periódica da distribuidora EDP São Paulo Distribuição de Energia. O aumento médio será de 6,83%.


Para consumidores da classe de baixa tensão (pequenos comércios e consumidores residenciais), a elevação na tarifa será de 7,16%. Já para a categoria de alta tensão (consumidores de grande porte, como indústrias, comércios, serviços, poder público e outras atividades,) o reajuste será de 6,28%, em média.

De acordo com a EDP, os custos com transporte de energia elétrica e encargos setoriais estão entre os fatores determinantes para os novos valores.


A concessão da EDP São Paulo abrange as cidades de: Aparecida, Biritiba Mirim, Caçapava, Cachoeira Paulista, Canas, Caraguatatuba, Cruzeiro, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Guaratinguetá, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Jacareí, Jambeiro, Lorena, Mogi das Cruzes, Monteiro Lobato, Pindamonhangaba, Poá, Potim, Roseira, Salesópolis, Santa Branca, São José dos Campos, São Sebastião, Suzano, Taubaté e Tremembé.

Dicas para economizar energia


De acordo com o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (ABESCO), Bruno Herbert, dado o cenário, a adoção de medidas de eficiência energética deve ser uma alternativa para reduzir gastos. Isso porque, além de passar por reajustes tarifários, a conta de luz fica ainda mais cara quando o consumidor comete erros na hora de consumir energia elétrica.

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O especialista reforça que é necessário manter um consumo consciente a longo prazo para que os efeitos sejam substanciais: “Atentar para o uso racional apenas quando a tarifa é maior não é sustentável. Quando mudamos atitudes cotidianas, o consumo de energia reduz e diminui o valor da conta, ajudamos na preservação ambiental e ainda aumentamos o tempo de vida dos recursos não-renováveis”.

Confira a seguir algumas dicas para economizar energia elétrica:

  • Stand by (modo de espera) – manter na tomada os eletroeletrônicos pouco utilizados aumenta o consumo de energia elétrica da residência. O presidente da ABESCO recomenda que o consumidor desligue equipamentos que não são de uso essencial para reduzir o impacto que eles provocam na conta. “Isso vale para qualquer eletrodoméstico – desde a cafeteira até o home-theater. Se você vai viajar ou ficar um tempo prolongado fora de casa, é ainda mais importante desligar esses aparelhos”.
  • Chuveiro – manter a potência em inverno (quente) faz com que o consumo seja 30% superior que na temperatura morna (verão). O especialista alerta que o chuveiro é um dos maiores vilões da casa e diminuir o tempo no banho também contribui para a redução do valor da conta. “Criar um tempo limite é interessante porque, neste caso, além da energia elétrica, há também uma economia no consumo da água. Escolher um modelo de chuveiro eficiente também ajuda”, explica. 
  • Geladeira e freezer – abrir e fechar a porta da geladeira ou refrigerador toda hora, não verificar periodicamente se a borracha da porta está adequada, não atentar à regulação de temperatura e usar a parte de trás do aparelho para secar panos de prato e roupas são atitudes que prejudicam o desempenho dos equipamentos. “Isso pode fazer com que os aparelhos consumam mais energia para realizar o trabalho de refrigeração. No site da Aneel é possível conferir dados que mostram o consumo médio de uma geladeira nova e avaliar se é chegada a hora de comprar um modelo mais eficiente”, afirma.
  • Lâmpadas – 75% do gasto na conta de luz pode ser atribuído ao uso de lâmpadas incandescentes. O ideal, segundo Bruno Herbert, é substituir a iluminação por LED ou fluorescente, e também aproveitar a iluminação natural durante o dia, evitando manter as luzes acesas sem necessidade. “Além de serem mais modernas e durarem mais, o consumo destas lâmpadas é mais eficiente: gastam entre 60% e 80% menos energia que as incandescentes”, destaca.
  • Ar-condicionado – comprar um equipamento que não tenha selo Procel, não fechar portas e janelas ao acionar o aparelho e esquecer a limpeza dos filtros são problemas que podem trazer um aumento significativo na conta ao longo de um ano. O presidente da ABESCO recomenda que o consumidor mantenha o ar condicionado ligado em temperatura equilibrada, evitando que o sistema tenha que trabalhar com mais força para refrigerar o ambiente. “No verão, o ar condicionado pode representar 1/3 da conta de energia de uma residência”, detalha.
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