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MOGI DAS CRUZES

Conta de água em Mogi das Cruzes sofrerá reajuste de 12,8% a partir de setembro


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A Prefeitura de Mogi das Cruzes anunciou, nesta sexta-feira (12), que a partir de setembro, as contas de água e esgoto do Semae terão um reajuste de 12,8% nos valores. A autarquia propôs à administração municipal repassar o índice de correção que vem sendo aplicado pela Sabesp desde maio deste ano.


ATUALIZAÇÃO: a princípio, a Prefeitura afirmou que o aumento seria aplicado a partir de outubro, mas depois corrigiu a informação e disse que algumas ligações podem ter o reajuste já em setembro.


A administração municipal informou que vai seguir a decisão técnica do Semae, sob a justificativa de que a atualização dos valores é necessária para manter o equilíbrio financeiro do Semae. Segundo a Prefeitura, de janeiro a junho de 2022, os preços dos principais insumos utilizados para tratamento de água e esgoto tiveram um aumento de mais de 30%, na comparação com o mesmo período de 2021.


“Este percentual refere-se à média geral de todos os reajustes. Em alguns casos específicos, os aumentos foram bem mais impactantes. Um produto químico, por exemplo, teve reajuste maior que 300%. Tudo isso impacta diretamente o volume de custos ligados à captação, tratamento e distribuição da água consumida pelos mogianos”, diz nota divulgada pela secretaria municipal de comunicação social.


Ainda segundo a Prefeitura de Mogi das Cruzes, de janeiro a junho do ano passado, foram destinados R$ 4.886.956,80 para custear os produtos químicos empregados no tratamento da água distribuída e do esgoto coletado. No mesmo período de 2022, a despesa foi de R$ 6.410.917,69, um volume de R$ 1.523.960,89 a mais que nos primeiros seis meses de 2021.

“Sem o realinhamento da tarifa, a estimativa do Semae era de um déficit de aproximadamente R$ 17 milhões em suas contas em 2022, o que compromete a prestação de serviços e os investimentos”, diz a nota.

A administração reforça que, mesmo com a reajuste da tarifa, o cliente residencial que ocupa a primeira faixa de consumo (que vai até 10 mil litros de água por mês) pagará uma conta 41% menor que a cobrada nas demais cidades do Alto Tietê, considerando a mesma categoria e volume consumido.

“A tarifa cobrada pelo Semae já era a menor da região. Com o reajuste da Sabesp, em maio, a diferença ficou ainda maior. E mesmo com a atualização que vamos implementar agora, o valor pago pelos mogianos continua sendo bem inferior, sendo que os desafios e os custos do saneamento são os mesmos”, afirma o diretor-geral do Semae, João Jorge da Costa, acrescentando em seguida: “é urgente a necessidade que temos de corrigir os valores das tarifas de água e esgoto para manter o equilíbrio financeiro da autarquia, ampliar e melhorar os serviços prestados e, sobretudo, realizar novas obras e investimentos para atingir as metas exigidas pelo Novo Marco do Saneamento”,

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