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Nesta segunda-feira (5), a diretoria do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat+) recebeu os delegados da região para detalhar a operação do Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres em Situação de Violência – Casa Abrigo, que passa a complementar a rede de acolhimento das mulheres vítimas de violência na região.
Localizada em endereço sigiloso, a Casa Abrigo regionalizada conta com 20 vagas para acolher mulheres e seus filhos (menores de idade) nas cidades de Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes e Poá.
Os atendimentos duram 180 dias e envolvem atendimento psicológico, social e jurídico, além de promover a articulação com o município de referência. Após a saída da unidade, a mulher é acompanhada por mais 180 dias, garantindo que tenha acesso a trabalho, inclusão em programas sociais e de geração de renda.
“As mulheres têm o atendimento integral desde o início até que ela possa novamente ser inserida na sociedade. Muitas vidas são salvas com essas iniciativas”, disse Rosana Pierucetti, presidente da Organização da Sociedade Civil (OSC) Recomeçar, que vai gerenciar a unidade, com coparticipação do Governo de SP.
A Casa Abrigo funcionará em paralelo ao Programa Acolhe, convênio firmado entre o Condemat+, o Instituto Avon e o Grupo Accor, que oferece acolhimento em suas redes de hotéis para mulheres vítimas de violência que precisaram deixar suas casas. Por se tratar de um equipamento sigiloso, sua inauguração será simbólica, nesta quarta-feira (7).
O presidente do consórcio intermunicipal, Vanderlon Gomes, destacou a importância da sinergia entre os vários agentes ligados ao combate à violência contra a mulher. “É preciso o envolvimento de diversos atores para que possamos atender as mulheres que são vítimas de violência doméstica oferecendo não apenas abrigo, mas o acolhimento em todas as suas necessidades, como na parte psicológica, social e jurídica, devolvendo sua autoestima e autonomia”, afirmou.
A delegada titular das Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs) de Mogi das Cruzes e Suzano, Silmara Marcelino, analisou que o serviço apoia as políticas de defesa da mulher da região. “Além de tirar a vítima de uma situação de violência, a ideia desse serviço é ajudar a mulher voltar ao mercado de trabalho para que possa recomeçar”, reforçou.
O encontro contou, ainda, com a presença da delegada titular da DDM de Ferraz de Vasconcelos, Tatiana Kajimura Chinelati, da delegada da DDM de Mogi das Cruzes, Cláudia Parra e do delegado assistente da Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes, Evaldo José de Melo, assim como a equipe técnica da OSC Recomeçar.
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