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Foi rejeitado, na sessão ordinária da Câmara de Mogi das Cruzes realizada nesta terça-feira (20), um pedido de cassação contra os vereadores Rodrigo Romão (PCdoB) e Felipe Lintz (PL).
De autoria do jornalista Mario Berti Filho, a denúncia rejeitada argumenta que houve quebra de decoro parlamentar na sessão da última quarta-feira (14), quando Romão e Lintz trocaram acusações e ofensas em plenário, durante discussão de uma moção de repúdio à fraude no INSS revelada recentemente pela Polícia Federal.
Na ocasião, Lintz chamou o presidente Lula (PT) de “bandido, ladrão e bêbado”, afirmando que as fraudes começaram durante a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, também do PT. Romão, por sua vez, disse que o vereador não poderia falar de corrupção porque, segundo ele, Lintz estaria envolvido na venda ilegal de cursos na internet, o que configuraria estelionato. Lintz, então, chamou Romão de “vagabundo” e afirmou que ele teria que provar a acusação, ameaçando, ainda, levar o caso à Justiça (assista à discussão a seguir).
Após a rejeição do pedido de cassação dos vereadores, na sessão desta terça, o presidente da Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, Francimário Vieira (PL), disse que uma investigação interna está em andamento. “Nosso Conselho de Ética já está analisando a conduta de ambos os vereadores. Por isso, achamos que seria melhor arquivar a denúncia. Os fatos serão apurados, assim como as devidas responsabilidades”, afirmou ele.
A reportagem entrou em contato por e-mail com os gabinetes de ambos os vereadores envolvidos, solicitando um posicionamento com relação ao pedido de cassação, porém, até o momento, não obteve retorno.