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MOGI DAS CRUZES

Câmara de Mogi das Cruzes aprova Moção de Pesar pela morte do ex-vereador Geraldão

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Os vereadores da Câmara Municipal de Mogi das Cruzes aprovaram, em sessão ordinária nesta quarta-feira (15), a Moção de Pesar nº 17/2023, que lamenta a morte do ex-vereador Geraldo Tomaz Augusto, o Geraldão, que faleceu hoje, em Mogi, vítima de câncer, aos 69 anos.


O documento de homenagem foi assinado pela totalidade de vereadores e será encaminhado à família do político, que deixou a esposa, Vera Lucia Augusto, e cinco filhos: Cleusa Augusto Oliveira, Patrícia Augusto Fernandes; Viviane Hipólito, Claudineia Augusto e Paulo Augusto, além de irmãos, netos e amigos.


“Uma pessoa muito sensata, centrada e de coerência. Pensava sempre no coletivo, em poder ajudar as pessoas”, disse Mauro de Assis Margarido (PSDB).

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“Deixou um legado. Foi mais do que um amigo, foi um professor. Infelizmente fica a saudade”, afirmou o prof. Edu Ota (Pode).


“Deixa um legado de muito trabalho e de ajudar o próximo, as pessoas que mais precisam, por meio do seu trabalho”, complementou Francimário Vieira Farofa (PL).

“É um momento muito difícil e triste porque o Geraldão foi um dos homens que lutaram pela igualdade racial em nosso país”, lamentou o vereador Edinho (MDB)

Biografia

Nascido em 22 de setembro de 1953 em Presidente Bernardes, interior de Minas Gerais, “Geraldão” era filho de Glicério Augusto e Maria da Boa Morte Augusto.

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Aos 15 anos, ele chegou a Mogi das Cruzes, iniciando uma trajetória de muito trabalho, estudos e dedicação à família e à igreja Católica Apostólica Romana, já que sonhava em ser padre.

Ao longo da vida, Geraldão foi lavrador, ajudante de pedreiro, vendedor, ambulante, feirante, operário, educador, advogado, vereador e até parapsicólogo. Em 2020, ele foi ordenado “Diácono Permanente” pelo bispo Diocesano de Mogi das Cruzes, dom Pedro Luiz Stringhini.

Entre os anos de 2008 e 2011, Geraldão foi vereador da Câmara de Mogi das Cruzes, tendo recebido 3.986 votos. Ele foi ainda uma liderança religiosa e comunitária na região de Braz Cubas, tendo se destacado pela defesa e divulgação de pastorais ligadas aos temas afros.

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Como Diácono Permanente ordenado, esteve sempre na Paróquia Nossa Senhora Aparecida e São Roque.

Sua vida também foi marcada pelo gosto musical, por meio da banda “Nova Geração”, na qual seu irmão Antonio também tocava. Com esse grupo de artistas, o homenageado se apresentava em festas católicas em Mogi e Região.

Geraldão tocava alguns instrumentos como violão, percussão, pandeiro e atabaque. Também era compositor de músicas religiosas.

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