O calendário de pagamento da nova rodada do auxílio emergencial está pronto, anunciou nesta quinta-feira (18) o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. As datas de pagamento, no entanto, dependem de validação do presidente Jair Bolsonaro, que entregará ao Congresso Nacional as Medidas Provisórias que autorizam a retomada do benefício social.
Em entrevista coletiva para explicar o lucro de R$ 13,169 bilhões do banco em 2020, Guimarães informou que, desta vez, a instituição financeira está mais preparada tecnologicamente para retomar o pagamento do auxílio emergencial nas agências e por meio do aplicativo Caixa Tem, de modo a evitar aglomerações.
“Do ponto de vista técnico, estamos preparados desde 2020, fazendo esse equilíbrio entre o pagamento nas agências e no digital, tendo como objetivo básico ajudar as pessoas a receber os recursos e evitar aglomeração”, declarou Guimarães.
Ele explicou que o pagamento a 45,6 milhões de beneficiários do auxílio emergencial seguirá o modelo adotado no segundo semestre do ano passado, com calendários escalonados para os trabalhadores informais e com o cronograma habitual do Bolsa Família para os participantes do programa social.
Medidas Provisórias
O presidente Jair Bolsonaro assinou, nesta quinta-feira (18), as duas Medidas Provisórias (MPs) que regulamentam o retorno do auxílio emergencial em 2021.
As medidas, que serão entregues ao Congresso Nacional e ainda não foram publicadas, trazem a previsão de recursos e os detalhes do programa, cujos pagamentos devem começar no início de abril. Serão quatro novas parcelas, com valor padrão de R$ 250 e valores diferentes para pessoas que vivem sozinhas (R$ 150) e mulheres chefes de família (R$ 375).
Vale ressaltar que Medidas Provisórias ganham validade após publicadas no Diário Oficial da União e precisam de aprovação do Congresso para se tornarem leis. O prazo para votação é de 120 dias.
Um ato simbólico da entrega das MPs ao Congresso Nacional estava marcada para hoje à tarde, no entanto, foi adiado após a morte do senador Major Olimpio, vítima da Covid-19.
*com informações da Agência Brasil
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