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Caixa deve liberar crédito a beneficiários do auxílio emergencial; veja o valor



Com o fim do auxílio emergencial, a Caixa Econômica Federal pretende disponibilizar empréstimos com taxas de juros especiais a quem vinha recebendo o benefício, concedido pelo governo federal como forma de amenizar os impactos econômicos da pandemia do novo coronavírus.



A informação sobre a liberação de crédito foi reafirmada pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães, em um vídeo divulgado no YouTube do banco. “Após a pandemia, estes brasileiros terão acesso a crédito a taxas muito menores do que tinham antes”, revelou ele.



Guimarães disse também que a Caixa criou o “maior banco digital” da América Latina, com 105 milhões de contas, o que permitiu que 35 milhões de brasileiros se tornassem bancarizados. A conta digital foi criada para facilitar os repasses do benefício, cujo valor pode ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem.



Em outra ocasião, o presidente do banco já havia afirmado que a Caixa deve colocar à disposição R$ 10 bilhões para 10 milhões de microempreendedores. Os empréstimos teriam o valor de R$ 1 mil, com três a cinco anos de prazo de pagamento, além de juros abaixo dos praticados no mercado.



“O microcrédito era um projeto sobre o qual estávamos debruçados já antes da pandemia. Mas a discussão que tínhamos internamente era de que não seria economicamente possível e rentável realizar operações de empréstimo de R$ 100 ou R$ 200 utilizando nossa base de agências, nem os lotéricos”, afirmou Pedro Guimarães, acrescentando em seguida: “A única maneira era via um aplicativo, o que acabamos desenvolvendo agora. Então a questão da solução via contas digitais acelerou em anos o projeto principal que tínhamos na Caixa”.

Ao todo, 67,7 milhões de brasileiros foram contemplados pelo programa de auxílio emergencial do Governo Federal. Segundo Guimarães, dos 48 milhões de beneficiários que não participam do Bolsa Família, 33 milhões não eram clientes Caixa.

Com o término dos pagamentos do auxílio emergencial, a Caixa pretende manter ativas as contas digitais, incluindo ainda outros serviços, entre eles o microcrédito.

“Essas pessoas, antes, quando precisavam de dinheiro, tomavam em agiotas ou financeiras, com juros de até 20% ao mês. Após a pandemia, vamos lançar um grande programa de microcréditos, utilizando essa conta digital, e colocá-lo por uma fração pequena do que se cobrava antes dessas pessoas. Vai ser algo muito diferenciado”, completou o presidente da Caixa.

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