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Auxílio emergencial 2021 será prorrogado por mais três meses, confirma Guedes



O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (23), em encontro com empresários da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que o presidente da República, Jair Bolsonaro, deve anunciar nos próximos dias a prorrogação do auxílio emergencial 2021.



“O presidente deve anunciar, talvez ainda nesta semana, mais três meses de auxílio [emergencial]”, disse Guedes.



Atualmente, a Caixa Econômica Federal está realizando pagamentos da terceira parcela do benefício, cujo calendário vai até o final do mês. Os depósitos da quarta e, até então, última parcela do auxílio emergencial estão previstos para acontecer entre 19 de julho e 22 de agosto de 2021, se não houver nenhuma nova antecipação do cronograma.



O valor das parcelas é de R$ 250, em média, com exceção às mulheres chefes de família monoparental (criam os filhos sozinhas), que têm direito a R$ 375, e aos indivíduos que moram sozinhos – família unipessoal –, que recebem R$ 150.



Têm direito ao auxílio emergencial 2021 somente famílias com renda per capita de até meio salário mínimo (R$ 550) e renda mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.300). Além disso, apenas uma pessoa da família pode receber o apoio financeiro. 

BIP e BIQ

Na reunião com os empresários, o ministro Paulo Guedes lembrou, ainda, que o governo federal renovou programas considerados bem sucedidos e planeja anunciar novos programas como o Bônus de Inclusão Produtiva (BIP), que prevê que jovens, entre 18 e 21 anos, que saem da universidade e não conseguem um emprego formal recebam do governo entre R$ 250 e R$ 300 para trabalhar em escolas técnicas ou empresas e se qualificarem. A empresa paga o mesmo valor, o chamado Bônus de Incentivo à Qualificação (BIQ).

A estimativa é a de que mais de 2 milhões de jovens sejam beneficiados. Guedes disse ainda que neste ano o governo pagará o valor total do programa.

“Isso seria um treinamento no trabalho. Não é um emprego. Vamos conversar com as redes privadas, empresas, com o Senai, Sesi, Senac para ver se eles estão dispostos. Nós damos esse valor de um lado e a empresa dá esse mesmo valor de outro lado. Ele vai receber metade de um salário mínimo para ser treinado meio expediente. Para a empresa é muito bom e para o jovem também porque ele vai ficar fora da rua, vai ser socializado, incluído produtivamente”, explicou Guedes.

*com informações da Agência Brasil

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