O estado de São Paulo decretou estado de emergência por conta da dengue nesta terça-feira (5) e, em Mogi das Cruzes, o número de casos também continua crescendo. De acordo com a Prefeitura, são 541 casos confirmados até o último levantamento, realizado no último dia 1º.
A administração municipal informou que as avaliações de densidade larvária mostraram que 68% dos focos do mosquito Aedes aegypti está nas residências, ou seja, em baldes, potes de animais e materiais recicláveis que poderiam ser descartados.
Ainda segundo a Prefeitura de Mogi das Cruzes, agentes comunitários das 17 unidades do Programa Estratégia Saúde da Família estão percorrendo imóveis de suas áreas de abrangência para reforçar os cuidados necessários para eliminação possíveis criadouros do Aedes aegypti.
Quem quiser colaborar com a fiscalização, pode denunciar possíveis focos do mosquito por meio da Ouvidoria Geral do município, que atende pelo telefone 162.
A dengue é transmitida pela picada do mosquito infectado. O inseto se infecta picando uma pessoa doente e passando a contaminar outras pessoas. A sua ação ocorre durante o dia e é feita pela fêmea que precisa de sangue para maturar os ovos que são depositados em locais com água parada – daí a importância de eliminar todo e qualquer objeto ou situação das casas e quintais.
Os principais sintomas são febre alta, fraqueza, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores no corpo e nas juntas, e manchas vermelhas pelo corpo. Nestes casos, é preciso procurar um serviço de saúde para receber as orientações e tratamento indicados.
Na última semana, a Secretaria Municipal de Saúde de Mogi das Cruzes liberou atendimento sem agendamento prévio para pessoas com suspeita de dengue em qualquer Posto de Saúde ou unidade da Estratégia Saúda da Família, das 8h às 12h, de segunda a sexta-feira. Aos sábados e domingos, a referência são as UPAs e PA 24 horas.
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