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Comunidades de Suzano se unem para receber alunos da Escola Raul Brasil nesta terça



O retorno dos alunos da Escola Professor Raul Brasil, após o massacre que ocorreu em Suzano, na semana passada, está previsto para esta terça-feira (19). Eles serão recebidos por uma equipe multidisciplinar que realizará atividades livres, oficinais, apoio psicológico, rodas de conversa, depoimentos e compartilhamento de boas práticas, entre outras atividades.



Também com o objetivo de auxiliar os estudantes nesta dura retomada após a tragédia, moradores de diversas regiões de Suzano estão se unindo para recepcioná-los na frente da escola.



Alunos e profissionais de outras escolas estaduais de Suzano, como a EE Jandyra Vieira Cunha Barra, por exemplo, preparam cartazes com desenhos e cartas com mensagens de paz, amor, esperança, união, como forma de acolhimento aos que voltarão a frequentar a Raul Brasil.



Gil Vieira mora no Jardim Imperador, bairro onde está situada a escola e, inclusive, onde moram muitos dos alunos. Ele convocou um bom número de moradores para comparecerem na porta do colégio na manhã desta terça para recepcionarem os adolescentes.



“Dia 19/03, às 10h, estaremos acolhendo nossos alunos e funcionários na Escola Raul Brasil. Vamos dar nosso apoio, nossa solidariedade. Pedimos que usem camisetas e bexigas na cor branca. Lembre-se: todos estamos fragilizados. Leve uma palavra de carinho, um abraço. Vamos nos unir e entender que só o amor salva!”, diz o comunicado convocando os moradores e que foi espalhado nas redes sociais.

Em entrevista ao Notícias de Mogi, Gil afirmou: “Pessoas do bairro, toda a sociedade, estamos nos organizando para ir abraçar as crianças. Nada de cartaz de ordem. Apenas balões e camisas brancas”.

“Não sei ao certo a quantidade de pessoas, mas tem líderes de igrejas, o pessoal da paróquia…”, explicou ele, dizendo, ainda, que quem quiser participar da recepção é só se dirigir ao portão de trás da escola, às 10h da manhã, preferencialmente vestindo branco.

“Como somos do bairro, nada mais justo”, concluiu o suzanense.

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